A NUTRIÇÃO COMO PROTAGONISTA NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UM OLHAR PARA OS ODS

A NUTRIÇÃO COMO PROTAGONISTA NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UM OLHAR PARA OS ODS

Na medida em que os anos passam, percebe-se que questões relacionadas à energia, meio ambiente, mudanças climáticas, segurança alimentar e financeira são problemas que se agravam em nosso tempo. Estes problemas estão intrinsecamente conectados e é necessária uma visão sistêmica para que possam ser compreendidos.

Buscando meios para diminuir o prejuízo acarretado à saúde do planeta e, sabendo que alguns são praticamente irreversíveis, a ONU estabeleceu um pacto global e firmou 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável. A implementação destes é de responsabilidade dos governos, da academia, das instituições, de empresas e da sociedade civil.

A saúde planetária impacta diretamente na saúde humana e entendemos que o profissional da nutrição pode e deve ser protagonista na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como indivíduo e em seu trabalho – independente da área de atuação.

Alinhado aos ODS da ONU, o Sistema CFN/CRN reafirma o compromisso da luta contra a fome, a desigualdade social e a degradação ambiental, que afetam grande parte da população brasileira e mundial.

Embora sejam interconectados e interdependentes, os ODS podem ser divididos em 4 dimensões, que são:

  • Social: se relaciona às necessidades humanas, de saúde, educação, justiça e melhoria na qualidade de vida;


  • Ambiental: trata sobre a preservação do meio ambiente, seus biomas, fauna e flora, incluindo a redução do desmatamento e desertificação, uso sustentável de recursos naturais e combate as mudanças climáticas;


  • Econômica: uso de tecnologia na produção, energia limpa, empreendedorismo, negócios sustentáveis, empoderamento de pequenos produtores e das comunidades;


  • -Institucional: relações de transparência, cooperação interna e externa, práticas e políticas institucionais.


Além disso, abrigam 169 metas que são interdependentes e espera-se que sejam alcançadas até o ano de 2030. Confira quais são os Objetivos:  

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E como os profissionais da nutrição podem colaborar para alcançarmos o cumprimento de tais objetivos?

Em primeiro lugar, é preciso se reconhecer como protagonista do processo de mudança, conhecendo os ODS, analisando as possibilidades de atuação e, até mesmo, identificando as práticas já adotadas em sua rotina. Depois, é preciso refletir sobre o que pode ser feito, estabelecendo metas e monitorando e divulgando ações – pois podem ser inspiração para outros profissionais. O acesso à informação transforma vidas, alimenta essa rede de engajamento e amplia o alcance dos ODS e do profissional da nutrição.

 

Transborde esta ideia e cultive boas práticas! Vem com a gente!

Aline Monteiro

Editora Chefe Revista Feirando por aí Brasil | Nutricionista | MBA em Gestão da qualidade e segurança dos alimentos

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Como nutricionista venho há 13 anos disseminando conhecimentos em educação nutricional. Hoje sem trabalho remunerado, mas sempre contribuindo, ofereço palestras e oficinas mão na massa com temas relevantes para saúde, bem estar e educação nutricional no Rio de Janeiro. Em parceria com clínicas da familia, feiras livres e escolas, conscientizando os participantes sobre a importancia da redução do desperdício de alimentos e a prevenção da saúde através de hábitos alimentares mais saudáveis.

Edna Vasconcelos

Comprador de Varejo/ Técnica de Nutrição

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Somos todos responsáveis por um mundo melhor.

Fatima M Hammoud Castro

Análise e desenvolvimento de sistemas | HTML | CSS | JavaScript | Nodejs |git | github | C

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Eu tenho um projeto completo de UAN sustentável referenciado em bibliografia científica! Se tiverem interesse em uma conversa, estou a disposição!

Fernanda Bainha

Alimentação Coletiva | Risco Sanitário | Segurança Alimentar e dos Alimentos | Lean | UANs | Doutoranda UFF | Docente | Mãe da Lia

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Os profissionais de nutrição , de dentro de empresas privadas, podem fazer nada. Sendo bem realista. Podemos enquanto classe lutar por políticas públicas desenvolvidas com bases científicas sólidas provenientes de pesquisas desenvolvidas por nós. Podemos ocupar espaços políticos e científicos de poder. Ocupar lugares chave da cadeia de alimentos e onde se decide o rumo dos sistemas alimentares. Podemos nos fortalecer enquanto classe e cobrar das organizações privadas e governos. Mas falta muito. Podemos entender sobre ecossocialismo e nos integrarmos a essa luta. Mas infelizmente o que mais vejo são projetos superficiais em cozinhas industriais para economizar alguns milhares de litros dágua ou de manejo de resíduos, sobrecarregando gerentes de unidades e sendo apresentados em TCCs e fazendo com que elas pensem que tem algum poder de contribuir individualmente para a sustentabilidade ambiental do planeta. Pensamento neoliberal que esgota emocionalmente nutricionistas e mina as chances de elas se desenvolverem politica e cientificamente para de fato contribuírem com o problema.

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