O achatamento de quadro

Assistentes, secretários e auxiliares... Estas funções estão cada vez mais diminuindo nas empresas. Seja pela tecnologia, seja pela terceirização, o fato é que o dito popular “muito cacique para pouco índio” vem perdendo forças em estruturas mais contemporâneas. 

É Justo? Esta é uma matéria para outra aula. Mas o fato que quero destacar é que não só temos mais acesso e visibilidade acima, para posições que queremos atingir, como devemos nos preocupar também horizontalmente. Temos a tendência na construção de carreira, e procurar sempre subir cada degrau em cada oportunidade.

 O recado é focar no negócio da empresa: no cliente, na receita, no aprimoramento e investimento da atividade. Tarefas que orbitam a rotinas administrativas, que são de fato importantes e indispensáveis, estão sendo cada vez mais terceirizadas.

Uma empresa que vende roupas, ou constrói prédios ou que preste serviço de limpeza, por exemplo. Que mérito tem ao cliente ou ao negócio em ter um “superdepartamento” de contabilidade, fiscal ou financeiro? Não estou desvalorizando funções ou departamentos, mas digo que devemos nos concentrar no negócio e poupar recursos e esforços que poderiam ser empregados na operação. Para grande parte de empresas, independente do porte, terceirizar rotinas de financeiro, como contas a pagar, contas a receber e contabilidade faz todo o sentido. Claro que para toda a regra, temos exceção. Mas você pode ter uma solução na sua empresa (aproveitando estrutura existente), ou mesmo fora (reocupando espaço), que usando tecnologia já pode fornecer dados com bom prazo, informações gerenciais por um valor justo.

 Pense nisso, em tempo de crise, terceirizar rotinas total ou parcialmente, pode ser o começo da economia de tempo e dinheiro pro seu negócio.