O Alzheimer Brasileiro

Uma doença que cada vez mais atinge os seres humanos em todo o mundo, o Alzheimer é um tipo de demência que afeta atualmente 35,6 milhões de pessoas, sendo que 1,2 milhões são brasileiros, segundo um artigo da revista Saúde na sua edição de Agosto último. Ainda relata a revista da Editora Abril que, nenhum novo remédio foi lançado nos últimos 15 anos para frear essa doença que provoca perda cognitiva. Uma demência cerebral que evolui aos poucos e desliga cada uma das funções cognitivas da memória. Começa pelos esquecimentos, segue dando “brancos” e se agrava quando chega ao estágio de demência grave e o paciente não reconhece mais a família, requerendo cuidados de profissionais, levando no seu estágio final, o indivíduo a ficar totalmente descolado da realidade. Por tratar-se de milhões de irmãos humanos espalhados pelo Brasil bem como, pelo mundo afora, torcemos para que nossos notáveis cientistas e estudiosos globais descubram o quanto antes medicamentos eficazes, senão para curar em definitivo, pelo menos para amenizar estes danosos sintomas que atacam o cérebro humano.

Outrossim, vivenciamos mais um ano eleitoral, aguardando ou torcendo que demore o mês de Outubro chegar, para mais uma vez irmos as urnas depositar nossos votos (escolhas) destinados a eleger os novos governadores, deputados estaduais e federais, senadores e o novo Presidente da República Federativa do Brasil. É fato que muita gente, senão a boa maioria, sofre de um certo “Alzheimer Eleitoral” que faz esquecer rapidamente a vida ou o passado político da maioria dos candidatos, que retornam agora com bonitas “falas e trejeitos” facilmente aprendidos em qualquer curso de oratória ou nem sendo preciso, apenas falam o que sabem ser a maiorias dos anseios e desejos de cada um desses sofridos brasileiros. Subir aos palanques ou palcos, fazer carreatas, visitar feiras, empresas, hospitais, participar de debates em emissoras de rádio e tv e usar o “caríssimo” horário político para dizer que vai melhorar: educação, saúde e segurança e, gerar empregos...o que nada mais é que uma obrigação, que sequer precisava falar. Mais como passa ano e entra ano e quase nada tem mudado, exceto o crescente sofrimento do povo que padece nessa gigante nação, fica o alerta: Tenhamos todos, muito critério deixando de lado nome de partidos, boas aparências, palavras bonitas e promessas que não serão cumpridas, votando além da consciência...e sim, com o melhor e maior conhecimento possível sobre cada nome e, que pelo menos neste lapso de “Alzheimer Eleitoral” estejamos plenamente vacinados e com toda lucidez que se fizer necessário para consumar nosso voto.

By Luiz Rodrigues


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