O ano que se encerra

Nesta época do ano a gente começa a revisar o que fizemos durante o período que passou. Na família, na nossa vida pessoal, na nossa vida profissional e sempre é saudável esse momento de reflexão, não é? E que reflexões poderíamos fazer quando se trata de uma empresa, com toda a demanda dela por chegar em algum lugar, com o esforço de todos? Normalmente a reflexão se dá em cima de dados facilmente mensuráveis:

Atingimos os objetivos estratégicos? Batemos as metas? Ficamos melhores ou piores? Temos mais ou menos mercado? Nossos clientes estão mais ou menos satisfeitos? A equipe se sente confortável e estimulada a se superar, continuamente? Contribuímos para a sociedade, através de nossos negócios? 

Sim, todos esses indicadores são muito importantes e eles, de fato, fazem o sucesso de uma empresa. Mas, junto deles, tem uma outra pergunta essencial, de caráter pessoal:

O que eu fiz com a minha vida durante esse ano? Como eu investi o meu tempo. Estou na direção correta?

Será então que estes dois tipos de indicadores são excludentes? Um tipo não tem nada a ver com o outro tipo? Ou será que um pode contribuir com o outro?

Por mais que pareçam excludentes, não deveriam ser. A nossa empresa, com a gestão colaborativa, procura exatamente conciliar estes dois tipos num só. Tanto que as primeiras perguntas no alinhamento entre líder e liderado tratam do sonho de cada um e de como esse sonho pessoal pode se conectar com o que a pessoa faz na nossa empresa. Sabemos da importância e da singularidade de cada pessoa que trabalha com a gente e sabemos também que pessoas intrinsicamente motivadas são imbatíveis!

Portanto avaliar a nossa vida, holisticamente, aí incluído o seu papel dentro de uma empresa e verificando se os seus valores batem com os daquela, são uma forma de sentir, mais do que tudo, se a sua vida está valendo a pena e onde seu tempo está sendo investido. E quanto desse valer a pena foi dedicado a ajudar a empresa a atingir seus objetivos estratégicos e suas metas. Não são tipos excludentes de resultados, são complementares e pessoas realizadas fazem muito por uma empresa que as enxergue como pessoas que tem desejos pessoais ambiciosos.

 Desejo então a todos um ótimo 2025, com muita construção de vida realizada.:)