O bem estar e a diferença que ele gera quando existe dentro de você

O bem estar e a diferença que ele gera quando existe dentro de você

Se pararmos para analisar a fundo, a palavra bem estar remete a tantas e tantas coisas boas... você pode pensar no seu bem estar para dormir, comer (seria o prazer de uma boa comida), morar, viajar, passear, interagir de forma agradável com amigos e família.

 Todas as sensações boas que a vida pode nos proporcionar tem a ver com esta palavrinha mágica. E, estando no mercado de trabalho há tanto tempo, principalmente atuando com gestão de pessoas, tenho observado que não é muito fácil aliar o bem estar ao campo profissional. Pelo menos não o quanto ele poderia (e deveria) fazer parte da vida das pessoas.

Tenho contato com tantos tipos de perfis que as discrepâncias chegam a ser gigantescas... já lidei com pessoas que não valorizaram as oportunidades oferecidas em determinado momento e, na ânsia de querer algo a mais sem saber esperar o momento certo, acabaram deixando ego, topetes e línguas afiadas falarem mais alto, perdendo oportunidades incríveis que estavam ali, tão próximas, mas que se esvaíram com palavras mal colocadas e atitudes antiéticas. E ali, o bem estar que poderia surgir no sentimento de gratidão, sublimou-se e deixou de gerar mais bem estar ainda, se soubessem esperar e confiar em suas capacidades.

Já lidei com pessoas que não sabiam realmente o que queriam. E para estas, por melhores que fossem as condições, não adiantavam. Vi colaboradores de alta performance que estavam no cargo Y que, para serem contratados, afirmaram que aquele cargo era o melhor e depois dizerem que queriam o cargo X, pois o Y já não era tão agradável, conseguirem o cargo X (devido à alta capacidade técnica e inteligência) e já nele, por algum motivo desconhecido da mente humana, começarem a se autossabotar.

Eu mesma, no início da minha carreira como gestora, confesso que já me coloquei à frente da diretoria e, dando minha cara à tapa, depositei minha fé e crença em pessoas que não valiam a pena. Acreditei que poderiam mudar e se tornarem melhores profissionais, mais engajados, gratos e positivos mas que, ao longo do percurso, me decepcionaram bastante.

Mas mesmo com tantas decepções eu fico orgulhosa de não ter perdido a fé nas pessoas. Apesar de tantos quadros negativos que encontrei ao longo destes anos, me deparo com alguns positivos e fico agradecida e motivada. Ainda vale a pena. Ainda existe a tão falada gratidão e os sentimentos que ela replica pra quem a sente.

Vejo pessoas passando dificuldades financeiras, pessoais e familiares em casa, mas que ao chegarem no trabalho são pura luz, colocando suas capas de super herói s e fazendo os dias dos colegas mais leves, fáceis, buscando ajudar seu próximo sem olharem somente para seus problemas e próprio umbigo. Aqui, enxergo o bem estar que eles são capazes de proporcionar não só a si mesmos, mas aos outros e é tão contagiante! É pura gratidão pelas oportunidades e pela vida, mesmo sabendo que nem todos os dias serão ensolarados.

Eu torço pelo meu próximo e faço o possível para que o meu trabalho e o quanto ele atinge as pessoas, seja o mais positivo, produtivo e  eficaz possível porque sim, é possível fazer bem feito e gerar bem estar pra você e sua rede.  Basta fazer com amor a tarefa que lhe for confiada que, com certeza, a gratidão e o bem estar darão o ar da graça e farão surgir mais sentimentos e situações boas. Acredite.

Marina Taveira Witzel - Gerente geral, voluntária numa ONG, mãe, esposa e entusiasta da vida.


Dagmar Pedroso

MBA - Gestão Empresarial na FIA | Gerente Regional - Vida, Previdência e Investimentos | Mentora | Omint Seguros

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Marina, obrigada por compartilhar seus pensamentos! 😊

Tiemi Hiratsuka

Gerente de relacionamentos | CDPI Pharma

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Maravilhoso seu texto, Marina! Consegui ler e sentir gratidão em cada palavra! Independente do cargo, empresa, equipe... trabalhar com esse sentimento, buscar nosso melhor e fazer com que a vida do colega ao lado se torne mais leve faz a diferença! Gratidão é a palavra!

Alessandro Gomes

Coordenador de Negócios Educacionais no Senac | Especialista em Educação Corporativa e Inovação | Mentor de Carreiras e Desenvolvimento Humano

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Uau!! Marina, que bacana retomar esse pensar sobre a valoração do outro. Essa condição humana em nada remete à fragilidade, como profetizam alguns. Pelo contrário, é competência que aos poucos vai se consolidando como essencial também na esfera corporativa, principalmente para as organizações que já perceberam que os ventos mudaram! Parabéns pela partilha!

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