O caminho da Meia-Final

O caminho da Meia-Final

Os batimentos do coração, agora mais fortes que nunca, comandavam a marcha dos Portugueses para a arena de Kazan, onde se travava a batalha neste final de tarde. Na Rússia amanhecia com os termómetros a registar temperaturas abaixo dos doze graus, confundido com o frio miudinho que percorria pelo corpo de alguns jogadores, que tentavam afastar aquele sentimento com sabor a medo, de falhar a passagem à tão desejada final da taça das confederações. Em Portugal o dia acordava, fresco, e com a cara lavada pela forte chuvada que caiu, quase, em todo o país. São Pedro, tinha desta forma acabado com todos incêndios, permitindo que todos os Portugueses, incluindo os bombeiros, pudessem assistir pela primeira vez ao jogo das meias-finais da taça das confederações entre a seleção das quinas e a seleção do Chile. Só a vitória interessava e estar presente na final era o desejo de todos. O mesmo pensamento também estava na cabeça dos jogadores da seleção do Chile, orientados pelo treinador Juan António Pizzi, antigo jogador do Futebol Clube do Porto, conhecido por Pizzi. Na curta passem pelo estádio do dragão, encontrou como treinador do Futebol Clube do Porto, o engenheiro Fernando Santos, atual treinador da seleção das quinas. Seria um encontro de antigos conhecidos. Teria ele apreendido, todos os processos de sucesso do engenheiro, ou distraído com a bola ou a baliza, o exigido passou-lhe um pouco ao lado. Talvez por isso tenha sido dispensado do futebol clube do porto. Seria uma batalha entre dos velhos amigos, ou quem sabe, um acerto de contas do passado.

           O engenheiro Fernando Santos, afirmara na conferência de imprensa, na antevisão do jogo contra a seleção do Chilie, - Com estes jogadores, vou até ao fim do mundo e vou na frente. O que deixava os jogadores ainda mais confiantes para este jogo.

           - Também eu. – Afirmou Albuquerque, ao escutar aquelas palavras.

           Não estávamos a falar de uns jogadores vulgares, mas estávamos a falara dos campeões da Europa, com jogadores premiados com vários trofeus a representar as mais prestigiadas equipas por esse mundo fora. Eram jogadores com raça e fibra, capazes de lutar dentro de campo, até ao último suspiro. Esta era a linha transversal de todos os Portugueses, agora campeões da Europa, que desejavam a vitória para garantir o feito inédito de chegar a uma final neste torneio, difícil de alcançar, a taça das confederações. Um torneio disputado apenas por campeões. O prémio desta vitória era o precioso carimbo com acesso à final da taça das confederações.

           A seleção Portuguesa, podia até não ganhar o jogo, optando por um jogo cauteloso, à espera de um contra ataque ou uma falha da equipa adversária, defendendo a baliza, para não sofrer nenhum golo, aguardando pela hora das grandes penalidades, – esta parecia ser a estratégia da seleção do Chili – esperando lotaria saísse à equipa das quinas.


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