O caminho do meio
Eu sempre gostei de usar os ensinamentos de filósofos, lideres religiosos ou semelhantes na prática de gestão do dia a dia.
E hoje queria compartilhar com vocês uma história de Buda. Para quem não conhece, independente de sua religião, vale a pena conhecer a história da vida dele. Mas, eu queria só citar aqui, uma pequena passagem, que considero muito pertinente aos dias de hoje.
Dizem que Buda após iniciar seu retiro e se desapegar de sua vida de riqueza, permaneceu por seis anos em regime de renuncia a todos os prazeres materiais, como monge, a ponto de um dia estar completamente subnutrido e a beira da morte. E em um momento ao tentar beber água em um rio, caiu e quase morreu afogado, embora estivesse na margem, de tão combalido que se encontrava.
Foi aí, que ele teve uma visão de um barco, onde se encontrava um músico que afinava sua cítara, instrumento indiano, semelhante a um violão. E ao puxar demais umas das cordas, a mesma se partiu. Buda então teve uma revelação. Percebeu que, assim como as cordas, que se estiverem frouxas não tocam e tensionadas demais se rompem, são nossas vidas. A verdadeira harmonia está no equilíbrio. Ou como ele chamava o "caminho de meio". Nem falta, nem excesso é o que prega esse principio. Ou seja, relaxados demais nada fazemos e tensionados demais, acabamos por fazer muitas coisas, mas nem sempre as mais corretas. E isso sem falar no efeito em nossa saúde, com as famosas doenças corporativas de hipertensão, cardíacas e por aí vai.
Convido a todos a refletirem nessa história e analisarem sua vida hoje. Onde eu me encontro com minhas emoções, sentimentos, ações e atitudes? Vivendo em profundo excesso de tensão e stress, praticamente dentro de uma loucura? Ou em total inercia, sem objetivos e metas de vida, esperando algo acontecer que nunca vem?
Um grande abraço a todos e sucesso;
Leonardo Lima é Consultor e fã de histórias bonitas.