O Coaching Sistêmico

O Coaching Sistêmico

Já postei aqui, em outro artigo, porque eu acredito no coaching e porque ele é um processo que, na grande maioria dos casos, funciona.

 Acredito muito na capacidade das pessoas em buscar seu crescimento e desenvolvimento profissional além, é claro, de se sentirem desafiadas a querer mais. Mais para a sua carreira, mais para si, maiores ganhos financeiros, maiores ganhos para sua família. É com base nisso que buscamos ser melhores no que fazemos e em quanto queremos crescer.

 Uma coisa que aprendi também, ao conduzir processos de coaching com executivos, é que muitas vezes é difícil lidar com as nossas vulnerabilidades e nossos medos. Então, o profissional de coaching tem que não só ouvir e desafiar o executivo para crescer e se desenvolver a sua carreira, mas também saber a medida correta para acolher, criar um espaço e ambiente para que ele possa desabafar, reconhecer que errou algumas vezes e também reconhecer que, algumas vezes, não sabe por onde começar para corrigir as falhas.

Nenhum ser humano é perfeito. As empresas buscam perfeição e certeza nas decisões dos executivos, sem muitas vezes perceberem que estão lidando com pessoas.

Pessoas como eu. Como você.

Pessoas têm histórias, têm famílias, têm crenças e têm atitudes baseadas na sua formação de vida. Sua infância diz mais sobre você do que você imagina. As histórias do seu sistema familiar, o seio onde você cresceu e aprendeu como era o mundo, no que você acredita que é certo e errado. Já parou para pensar nisso?

Algumas vezes temos uma crença que foi criada por uma frase que ouvimos enquanto éramos muito novos. Por exemplo, uma vez eu atendi uma executiva que tinha muito medo de errar e que demorava para tomar decisões estratégicas. Nada grave e nem era perceptível aos olhos da organização, mas ela sofria muito internamente. Decidia, bancava as decisões e dava certo, mas tinha esse sofrimento interno que a incomodava demais e estava começando a prejudicar o seu crescimento. Tinha insônia, dificuldade para estabelecer rotina e praticar atividades físicas – tudo por causa do stress gerado com o sofrimento.

Quando, em uma sessão de coaching sistêmico, abordamos o que a levava a ter essa atitude. Ela lembrou que, quando era ainda adolescente e foi trabalhar nas férias com a tia que tinha um comércio, ela errou algo muito simples e ouviu da tia: “Você não sabe nada!”

E bastou isso para que ela tivesse medo de decidir. Medo, medo mesmo. Como é difícil reconhecermos que temos medo quando estamos em cargos de gestão, cargos executivos. Como é complicado reconhecer nossa vulnerabilidade. Essa palavra em específico: MEDO. Quem consegue afirmar que tem medo de dar o próximo passo dentro de uma decisão estratégica?

E garanto para você – todos temos. Todos somos seres humanos, completos, complexos e cheinhos de sentimentos que muitas vezes são anestesiados para podermos vestir as máscaras que as empresas nos pedem que vistamos.

Quando a gente sente que precisa crescer, que precisa se desenvolver na carreira, e para que possamos fazer um processo completo que, de verdade, nos leve para outro patamar na nossa vida, vale a pena investir um pouco (ou muito!) em autoconhecimento e nas travas internas que nos impedem de dar os próximos passos.

E sim, o Coaching Sistêmico te ajuda a ver tudo isso!


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