O conhecimento integrado para criação de soluções
Quando falamos em educação profissional, atualmente podemos observar dois fenômenos: Primeiro, uma grande quantidade de informação sendo produzida e disponibilizada, por diferentes canais e em diferentes formatos e; conteúdos muitas vezes trabalhados de maneira dissociada (visando o aprofundamento), não deixando claras as suas relações e interdependências. No caso do último ponto, é algo que também pode ser observado na educação formal e tradicional de muitas crianças e adolescentes.
Pensando no ambiente profissional, que é apenas uma parcela de nossa vida, para nos mantermos qualificados é fundamental entender a educação como um processo não linear, integrado e contínuo. E isso independe da profissão, setor, experiência anterior ou recursos financeiros disponíveis, já que todos nós estamos sendo desafiados a nos adaptar e reaprender cada vez mais rápido.
Entender nossa força e também os conhecimentos que se somam a ela é fundamental para nos tornarmos profissionais mais adaptáveis e capazes de inovar, visto que a solução de um problema pode estar em uma área do conhecimento que você domina, mas que não é a sua principal potência. Um exemplo disso são engenheiros civis que buscam conhecimentos em gestão para que suas obras não sejam apenas eficazes (prédio “em pé”), mas também eficientes (economia de recursos). Alguém que não enxerga, ou não quer enxergar, a interdependência de diferentes conhecimentos corre maior risco de ser substituído, seja por alguém mais capacitado ou até mesmo por uma máquina.
Nunca foi tão importante integrar o conhecimento. Em um mundo cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo, o sucesso não está na quantidade de informação que se tem, mas na maneira de articular o conhecimento para a geração de soluções.