O Consumo consciente. Uma necessidade vital para nosso planeta.
Os seres humanos sempre influnciaram no meio em que vivem, mas os impactos estão sendo mais fortes nos ultimos 50 anos. Antes tinhamos paradigmas locais ou regionais. Hoje temos visualizado impactos por todo o planeta diante de um efeito borboleta. Redman (1999) analisou o impacto histórico da agricultura, e mostrou efeitos ambientais importantes muitos séculos antes da Revolução Industrial.
As atividades socioeconômicas na Terra cresceram de modo significativo ao longo dos últimos 200 anos (Steffen et al., 2015) e hoje estão sendo comparadas às forças geofísicas que dão forma a nosso planeta. Nas últimas décadas, o conceito de sustentabilidade ambiental foi se desenvolvendo, e uma ciência emergiu discutindo os aspectos da análise do sistema terrestre para a sustentabilidade. O aumento nas concentrações de metano (CH4 ), óxido nitroso (N2 O), ozônio (O3 ) e outros gases de efeito estufa também foi muito significante.
As alterações no albedo da superfície terrestre, que quantifica a refletividade do solo associada com mudanças de uso do solo, também foram grandes. A concentração de partículas de aerossóis atmosféricos também afeta fortemente o balanço de radiação terrestre através do efeito radiativo direto dos aerossóis bem como de seu efeito na alteração das propriedades e desenvolvimento de nuvens. A discussão dos limites seguros de nosso planeta mostra que existe a possibilidade de que, ultrapassando os limites físicos de nosso planeta, podemos desestabilizar o relativamente estável clima que tivemos no Holoceno.
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Dois dos limites, mudanças climáticas e integridade da biosfera, estão em situação tão crítica que necessitam de medidas urgentes para a estabilização reto dos aerossóis no clima, que, na região amazônica, é particularmente intenso com as alterações atmosféricas causadas por emissões de queimadas. ptica de aerossóis. Um grande número de novas substâncias é desenvolvido a cada ano, e em geral seus impactos ambientais só vão ser conhecidos muitos anos depois de serem utilizados. Novos compostos químicos, novos materiais e novos organismos não existentes em nosso planeta, bem como metais pesados e poluentes orgânicos persistentes mobilizados pela ação do homem, podem se tornar uma ameaça à sustentabilidade da Terra.
Esses riscos foram observados quando os CFCs (clorofluorcarbonos) foram introduzidos no ambiente global como gases refrigerantes ou de uso industrial, e posteriormente descobriu-se que causavam danos à camada de ozônio estratosférico. Atualmente, mais de 100 mil substâncias químicas são produzidas pelas atividades industriais, e seus efeitos físico-químicos são em larga escala não avaliados propriamente, o que constitui um risco potencial. A toxicidade da maior parte desses compostos é desconhecida. Vamos rever nossos conceitos sobre o consumo excessivo??