O conteúdo digital e as redes sociais
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O conteúdo digital e as redes sociais

O meu último desafio na pós-graduação Gestão Empresarial e Marketing, na ESPM Rio, foi a escolha de uma eletiva. Dentre as opções, escolhi a que me pareceu mais conversar com o meu trabalho: Produção de Conteúdos Digitais.

Logo na primeira aula, discutimos sobre a importância que é dada para as redes sociais dentro da produção de conteúdo, principalmente, pelo olhar do “digital”. Hoje, é comum atribuir “conteúdos digitais” para apenas as redes sociais, o que é um pensamento equivocado. 

Conteúdo é algo que transmita uma mensagem, ensinamentos e argumentos e deve-se ter em mente que ele pode ocupar qualquer local, mesmo dentro do meio digital: sim, as redes sociais, mas também outros espaços, por exemplo, sites institucionais, blogs, e-mails, etc. A escolha de qual desses múltiplos ambientes ocupar é outra questão que, por muitas vezes, é feita de forma equivocada.

É muito comum que as empresas queiram estar somente nas redes sociais e, mais, nas redes sociais que estão viralizando, ou parecem ser mais famosas, ou que protagonizaram algum case de sucesso. No entanto, essa escolha é feita de maneira errada, que não leva em consideração o principal fator: onde o cliente está.

Se o seu cliente não está no TikTok, ou não gosta do Instagram, ou já deixou o Facebook, não adianta gastar os seus esforços nessas (ou em qualquer outra rede que parece promissora, mas não é onde ele está) redes sociais, nesses espaços digitais. O investimento é um desperdício de dinheiro, tempo e planejamento.

Durante a pandemia, a “febre das lives” foi a tendência. Artistas, influenciadores e gestores de empresas passaram a fazer transmissões ao vivo. Foi muito comum ver empresas fazendo esforços para aderirem a essa tendência, planejando o conteúdo que seria abordado, identificando um horário com menos “concorrência”, mas esqueceram-se da principal questão: o cliente consumia lives?

Algumas empresas ignoraram essa pergunta e “partiram para o ataque”, se frustrando quando o engajamento não era o desejável ou esperado. Mas outras empresas, de maneira inteligente, deram um passo para trás para poder crescer. Elas pararam e questionaram os seus consumidores, se surpreendendo quando a resposta foi um grande “não”. É importante ressaltar que, aqui, a crítica não é pelas lives em si, mas sim pela falta de pesquisa para conhecer o real interesse do cliente.

As empresas que dedicaram um tempo para perguntar e descobrir se os seus clientes estavam ou não interessados na produção de lives não perderam tempo errando, repensando, reestruturando e refazendo. Elas simplesmente acertaram!

É inútil estar numa rede social que o seu cliente não vê. Mas a minha experiência me mostrou que poucas empresas investem um tempo para descobrir onde o seu cliente realmente está. Também é inútil se comunicar com o cliente da maneira errada. Não adianta usar um tom informal e divertido se o que o seu cliente procura é seriedade e formalidade. Nem sempre inovar tentando deixar a linguagem “mais leve” é o que o seu cliente busca numa empresa.

A boa notícia é que nunca é tarde para repensar o conteúdo que é produzido, nunca é tarde para ouvir o cliente e fazer um novo planejamento ou novos investimentos. Não é porque um case é de sucesso que simplesmente adaptar o que foi feito vai funcionar para a sua empresa. Ouça o seu cliente, porque ele tem muito a te dizer e esteja onde ele está, que pode ser uma rede social ou não.

Quer falar mais sobre o assunto? Então, que tal um cafezinho virtual? Me manda uma mensagem e vamos trocar ideias! 

Muito bom, Laís! Parabéns

Erick Coimbra

Sales Executive Enterprise | Inovação | Transformação Digital

4 a
Renan G.

SME / Global Assets Integrity / Operations / Maintenance / Reliability / Expert

4 a

Excelente reflexão Lais Rechenioti !

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