O COVID-19
Não sou virologista, nem sequer microbiologista, apesar de ter começado a minha carreira profissional por aí.
O COVID-19 é um vírus. Um de muitos milhares. Uns benéficos, outros maléficos e ainda outros neutros (ou adormecidos). Um vírus mutante, logo susceptível de ser mais infectante (virulento) do que os outros coronavírus (vírus “em coroa”) e outros vírus com quem já convivemos há mais tempo.
Está a causar uma epidemia (uma pandemia, para ser mais preciso, embora negada pela OMS). Provavelmente, ainda não atingiu o pico. Não sabemos. Ainda sabemos pouco das suas características epidemiológicas.
Já causou mortes e continuará a causar, por tempo indeterminado. Não tem, ainda, tratamento nem vacina.
Resta a prevenção de que toda a gente já está farta de ouvir falar e, em grande percentagem…,não pratica!
À parte teorias da conspiração, surgiu como surgem todos os vírus e sofreu uma mutação como também é frequente.
Causa morbilidade e mortalidade. A mortalidade, até ao presente, é estatisticamente muito pouco significativa, comparada com outros vírus e, até, com outras patologias não virais.
É, efectivamente, um problema de saúde pública mundial. É. Mas está a tornar-se, pelo modo como a comunicação tem sido orientada, um problema de economia mundial bem mais grave.
Entretanto, lavemos as mãos, real e metaforicamente.