O cristianismo não é um caminho cômodo
Por: Daniela Uejo
Não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem. Não é o bastante, na verdade o Ser Cristão é representar a Cristo, onde quer que você vá. Estar na igreja é o nosso alimento. Porém fora dela é que nós temos a oportunidade de testemunhar esse Cristo.
Ser Cristão é longe de ser alguém santo, simboliza a condição débil e caduca do homem, que caminha para a morte, uma morte diária das tentações humanas, das decisões erradas que passeiam frente aos olhos. Morrer para o mundo é bem difícil e remete à nossa situação pecadora e a dependência que temos da oração ardente, para que o Senhor venha em nosso auxílio, para usufruirmos da ressurreição com Cristo, já que o objetivo do homem é a participação do triunfo com Ele.
Quanto mais formos de Cristo, maior graça teremos para eficácia na Terra e para a felicidade eterna. Mas temos que decidir a seguir o caminho da entrega: a Cruz. Embora com os olhos marejantes, porém com uma luz na alma.
Na Paixão, a Cruz deixou de ser símbolo de castigo para converter-se em sinal de vitória. A Cruz é o emblema do Redentor. Cada um siga a Cruz ➕ de Cristo e viva a cruz diária, seja ela representada por pessoas más, ou por vivências ásperas.
Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a fazer-se ouvir na vida dos cristãos. Esta conversão é uma tarefa ininterrupta para nós. Este esforço de conversão não é somente obra humana. É o movimento do coração contrito, atraído e movido pela Graça, para responder ao amor misericordioso desse Deus, que nos amou primeiro.
E para facilitar o trabalho da graça divina com estas conversões sucessivas, é preciso conservar a alma saudável, invocar o Senhor, saber escutar, descobrir o que vai mal e também pedir perdão...