O DESAFIO DA COMUNICAÇÃO COM PESSOAS DIFÍCEIS
Há pessoas que não são de muita conversa, outras sempre são donas da verdade e há também as que se mostram desagradáveis e até chatas toda as vezes que abrem a boca. Essas são algumas características daquelas pessoas inábeis nas relações interpessoais e que, por isso, recebem rótulos indesejáveis. Na nossa vida pessoal e, principalmente, profissional, de vez em quando ou constantemente vamos acabar nos relacionando com pessoas de difícil convivência. Isso é fato! Mas como ter bons diálogos com elas?
Para que haja uma comunicação eficaz é necessário conectar-se a outra pessoa. A tarefa de escolher o melhor canal para conduzir a mensagem e fazer a mudança necessária da linguagem é daquele que tem a intenção de transmitir a informação, quer seja para uma pessoa de fácil ou difícil relacionamento. Portanto, quem faz uso da palavra – escrita ou falada – é o condutor dos diálogos, sendo o responsável por adequar a comunicação a cada perfil de ouvinte.
É fato que o diálogo fica mais desafiador quando o interlocutor tem dificuldades de relacionamento interpessoal, quando é conhecido por ser uma pessoa complicada de se lidar. Gente com esse perfil nos exigem mudanças na abordagem durante as conversas. A principal delas é não rotulá-la. Se fizermos isso, criamos, inconscientemente, um obstáculo a mais para o início e o desenvolvimento dos diálogos.
Mesmo que a pessoa seja conhecida por ser difícil de relacionar e interagir com as outras, não devemos mentalizar isso nem focar nessa característica para não sermos contaminados e desistirmos facilmente da conversa. O desenvolvimento de diálogos com pessoas complicadas de se conviver dependerá da nossa disposição e da nossa forma de agir.
Se focalizarmos somente o lado negativo da outra pessoa e suas posições contrárias, dificilmente vamos avançar nos diálogos. O sucesso na comunicação ocorre quando encontramos um equilíbrio, que só acontece se os ânimos estiverem acalmados e quando um dos interlocutores decide dar o primeiro passo.
“Em suas futuras interações, preste atenção ao tom de voz, à linguagem corporal e a outros sinais semelhantes, e tente se ‘emparelhar’ sutilmente com a pessoa com quem está conversando. Observe que ela se torna mais aberta e amistosa quando você começa a se comunicar da mesma forma que ela”, ensina Beverly Flaxington, autor do livro Como se relacionar melhor com as pessoas.
Portanto, o nosso comportamento influenciará negativamente ou positivamente nos diálogos, principalmente com as pessoas consideradas difíceis de se relacionar. Ao invés de enxergar somente os defeitos dela, temos que nos esforçar para encontrar “pontes”, ou seja, pequenas afinidades e pontos em comum entre você e o interlocutor.
Você quer melhorar os diálogos com aqueles que possuem poucas habilidades de relacionamento interpessoal? Comece abrindo mão de ser o dono da verdade. Nem sempre o seu argumento será suficiente para persuadir o interlocutor. Por isso, modifique a sua postura e a forma de se comunicar. Tente convencê-lo não somente com convicções as quais você acredita, mas, sobretudo com as verdades e crenças dele.
Para uma boa comunicação, transmita suas mensagens com clareza, objetividade e com muitas doses de simpatia. Tente conquistar a confiança da pessoa, pois, agindo assim, você terá mais chances de gerar empatia e causar uma boa impressão, o que facilitará exponencialmente o fomento e desenvolvimento de diálogos.
Luiz Augusto Araujo é palestrante e consultor em comunicação corporativa. É autor dos livros: “A arte de conVENCER” e “Comunicando com estratégia”. Mais informações no site www.luizaugustoaraujo.com.br / Instagram: luizaugustoarau
Pessoas se conectam com pessoas e esse é o maior ativo que uma marca pode ter. | Headhunter | Recrutamento e Seleção | Marketing | Conexões | Comunicação | Recursos Humanos | Relacionamento | People | Employer Branding
7 aLuiz Augusto Araujo me permite compartilhar na página da minha empresa? Muito bom !
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7 aLembra do que falamos sobre pessoas difíceis hoje Luana Carvalho?