O DESAFIO ENTRE OBJECTIVO(S) DA EMPRESA E O(S) OBJECTIVO(S) PESSOAL(IS) - tendo em conta conceitos e ideias disseminados às novas gerações.
Todos os dias vemos promoções/incentivos ao empreendedorismo; Ao desenvolvimento de trabalho independente; Remoto; Salários iguais aos auferidos por quadros superiores, ou quadros seniores com experiência reconhecida; Todos os dias vemos empresas a nascer e rapidamente a fecharem portas.
Todos os dias vemos propostas de formação milagrosas, soluções milionárias que são ministradas por "formadores" que eles mesmo não são milionários e não recebem os tais seis dígitos que tanto apregoam.
Todos os dias vemos potenciais grandes quadros "evangelizados" com conceitos de grandeza, sem que tenham consciência da importância da experiência, do crescimento na e da empresa, no adquirir uma visão mais profunda do que rodeia todo o ecossistema no qual estão a mergulhar.
Lembrei-me de partilhar estas ideias até para obter de cada um de vós um aporte do vosso ponto de vista e eventualmente a ajudarem a melhorar o meu.
No meu humilde ponto de vista será importante que antes de se incentivar a que se tornem empresários, se explica as vicissitudes económicas e financeiras. Se explique o peso dos impostos, a dificuldade da receita regular e a obrigatoriedade dos custos fixos.
Transmitir que uma empresa quando é criada, é-o para gerar valor e não para criar emprego, como muitos querem de uma forma romântica querer passar.
Se a empresa não gera valor para quem investiu, ela deixa de fazer sentido e o tal posto de trabalho que proporciona o nosso salário, fica em risco. Se somos contratados é porque é reconhecida em nós a capacidade de contribuir para aquela geração de valor. E, será nessa geração de valor que cada um de nós fará a diferença, diferença esta que será diferenciadora para a definição da nossa posição presente e futura, assim como da retribuição.
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A imagem ilustra do lado esquerdo, uma equipa a trabalhar sobre objectivos e motivada, e do lado direito um grupo de colegas que está a executar tarefas, sob comandos rígidos em ambiente frio e impessoal.
A liderança é importante, o recrutamento acertado da mesma forma, mas há vezes que nem tudo corre como pretendemos.
Felizmente a minha equipa está do lado esquerdo e dá gosto vê-los a fazer acontecer, a criar, a propor, a partilhar cada emoção do dia a dia - talvez porque saibam a importância do espírito, da partilha, do apoio, do aprendizado... Ou talvez por outras razões...
Saber que há dois anos um projecto era uma coisa, há um ano outra e hoje algo totalmente diferente e com uma evolução ímpar faz de mim um colega que olha para eles e pensa..."de que forma se valoriza uma equipa que dá de si e que percebe que somos parte de um todo?"
Mas e tu, qual a tua perspectiva sobre a relação entre os objectivos corporativos e os pessoais?
Que recomendações darias a quem está a ingressar no mercado de trabalho, ou a quem está a procurar ser empreendedor(a) ou a mudar de emprego?
Estamos juntos