O dia em que o mundo descobriu que amava a segunda-feira.
Nosso piloto-automático foi desligado, contra a nossa vontade. Não tivemos poder de escolha. De repente, todos devem ficar em suas casas e aquilo que era um prazer, pode ter se tornado um peso. O descanso, antes tão desejado, ficou enfadonho. Agora não reclamamos mais do cansaço, o que, infelizmente, não significa que paramos de reclamar. Só mudamos o motivo. Agora reclamamos do tédio.
Pensando bem, acordar cedo não era tão terrível assim. Correr atrás do ônibus, ou ficar preso no trânsito, também não. A rotina do escritório não era de todo ruim e ficar em casa, não é bem lá o que esperávamos. Aquele emprego do qual tanto reclamávamos, pode estar em risco, e o salário que era péssimo, agora já não é tão má coisa.
Não, esse texto não é uma apologia da mediocridade, porque não há nenhum mal em querer mais, mas é um tributo a normalidade. Que saudade! A normalidade é algo bom. Por mais que às vezes não pareça. E talvez, a maioria de nós só entenda isso agora.
Se você tivesse que escolher entre o antes e o agora, o que escolheria?
Claro, a resposta pode ser: nenhum dos dois.
E esta é a beleza do momento que vivemos agora, podemos usá-lo para finalmente assumirmos o controle das nossas vidas, que muitos de nós já havíamos perdido por viver apenas de acordo com as circunstâncias.
Alguém uma vez disse: "Não é sobre o que acontece ou o que fazem com você, mas sobre como você reage diante disso."
Então, que este seja o impulso que precisávamos para finalmente cumprirmos as promessas que fizemos a nós mesmos!
E não, nem tudo terá que esperar o fim dessa pandemia. Há coisas que podemos fazer já! Que dependem única e exclusivamente de nós mesmos. Como mudança de comportamento, por exemplo. Talvez, essa seja a principal lição.
Se todos vamos, ou não, amar as segundas-feiras quando tudo isso acabar, não sabemos. Mas, se a "gratidão", a "empatia", a "humanização" etc. deixarem de ser apenas hashtags em alta, já será uma grande conquista.
Que possamos aprender a sermos realmente gratos pela vida e por tudo mais! E que ao final de tudo isso (porque, acredite, de um jeito ou de outro, vai passar), nos tornemos pessoas melhores, de fato.
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Poema " Da Felicidade" de Mário Quintana.
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2 aExcelente, Danielle :)