O falso “EU”
Sabe aquela voz que fica te azucrinando às 4h da madrugada?! Então, não é você.
Quantas vezes você já acordou no meio da noite, com uma voz interior repetindo preocupações e medos, deixando você ansioso e sem conseguir voltar a dormir? Esse fenômeno é comum e pode ser atribuído ao que muitos psicólogos e estudiosos da mente chamam de “Falso Eu”.
O Que é o Falso Eu?
O “Falso Eu” é uma construção mental que nasce de nossas inseguranças, medos e crenças — lembrando que toda crença é limitante, mantenha a mente aberta sempre!
Ele se manifesta como uma voz crítica e negativa, questionando nossas habilidades, decisões e até mesmo nosso valor como pessoa. Diferente do nosso "Eu Verdadeiro", que é autêntico, confiante e resiliente, o Falso Eu é uma máscara que usamos, geralmente sem perceber, para nos proteger de possíveis julgamentos e rejeições.
O "Falso Eu", frequentemente é uma identidade que nossa mente assume, consciente ou inconscientemente e, acreditamos que somos nós. Não importa para o cérebro, para nossa mente, se essa identidade é boa ou ruim para você, o que ele busca é saber quem é você para direcioná-lo pela vida terrena. Por isso, nos identificamos frequentemente com o missionário, o gordo, o engraçado da turma, o intelectual, o garanhão, a vítima, o injustiçado, o doente, esquerda, direita, etc.
A Origem do Falso Eu
A origem do “Falso Eu” pode ser rastreada até a infância, onde começamos a internalizar expectativas e críticas de pais, professores e da sociedade em geral. Essas influências externas moldam nossa percepção de quem devemos ser, ao invés de quem realmente somos. Com o tempo, essas vozes críticas se tornam tão enraizadas que acreditamos que fazem parte de nossa identidade.
Como o Falso Eu Afeta Nossa Vida?
O "Falso Eu" pode ter um impacto significativo em nossas vidas. Ele pode nos impedir de tomar decisões ousadas, de perseguir nossos sonhos e de nos expressarmos autenticamente. Essa voz interior crítica e negativa pode gerar ansiedade, estresse e até mesmo depressão. É comum que, ao acordar durante a madrugada, a mente esteja mais vulnerável e propensa a dar ouvidos a essas preocupações.
Reconhecendo e Desconstruindo o “Falso Eu”
O primeiro passo para lidar com o “”Falso Eu" é reconhecê-lo. Perceber que aquela voz crítica não representa quem você realmente é pode ser libertador. Algumas estratégias para desconstruir o Falso Eu incluem:
Um exercício para tentar voltar a dormir
Para apaziguar essa voz, você precisa se concentrar nesse instante e, para fazer isso, comece concentrando-se na sua respiração. Respire e inspire calmamente, tenha PACIÊNCIA contigo, então, depois de 1 minuto mais ou menos, imagine uma pessoa que para você seja um ícone de FÉ, que conseguiu conquistar algo que parecia impossível (pode ser uma figura religiosa, como: Jesus, Buda, Gandhi, Chico Xavier, etc). Imagine essa pessoa de FÉ se aproximando e tocando o seu ombro e transmitindo um olhar de confiança para ti. GENTILMENTE você começa a elencar todas as suas vitórias até este momento, fatos e situações que conseguiu transpor, só de estar vivo e lendo isso já é uma vitória, compute tudo gentilmente! Então, começara a surgir em ti um sentimento de AUTO VALORIZAÇÃO e FÉ inabalável de que conseguirá vencer novamente. Isso lhe trará a tranquilidade de que independente do que aconteça, da situação, você conseguirá alcançar sua PAZ INTERIOR.
Conclusão
A voz que te acorda às 4h da madrugada não é você. É uma manifestação do “Falso Eu”, uma construção mental baseada em inseguranças e medos. Reconhecer e desconstruir essa voz é essencial para viver uma vida mais autêntica e plena. Lembre-se de que você é mais forte e capaz do que essa voz crítica te faz acreditar.
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