O farmacêutico e o balconista na farmácia em tempos de pandemia.

Cloroquina? Ivermectina?

Em tempos de pandemia, a cidade toda em confinamento, se protegendo do avanço do novo corona vírus (COVID-19), em linha de frente está o farmacêutico e o balconista, a primeira pessoa a ter contato com o cliente e, muitas vezes, responsável pela primeira impressão que se tem da farmácia, onde representam a própria empresa.

Ele age como ‘relações públicas’ da farmácia e tem como objetivo o bom atendimento ao cliente, trazendo, assim, bons retornos para a farmácia e para si mesmo, não só vendendo medicamentos, mas doando a empatia, a resiliência, a atenção e o cuidado com o cliente, muitas das vezes tornando-se psicólogo dos mesmos. Enfrentando o medo, as dificuldades, a ansiedade e até mesmo as reclamações de muitos clientes, ali estão eles, com um sorriso no rosto e o prazer pela profissão.

Clientes: Tem cloroquina?

Balconista: Somente com receita, médico precisa autorizar o uso para o paciente se tratar.

Clientes: E como vamos fazer, vamos morrer?

É tempo de valorizarmos a função de cada um, respeitar e reconhecer o momento frágil em que estamos vivendo.

Tenha calma, tenha fé. Isso vai passar..

Emerson Santos.