O fim do ERP que conhecemos
Durante a minha graduação em Ciências Contábeis anos atrás, falávamos muito sobre a importância da empresa ter um Sistema integrado de gestão empresarial, o famoso ERP onde todos os dados estão centralizados facilitando assim tomada de decisão.
Pois bem, o famoso ERP o qual conhecemos hoje está se tornando (rapidamente) ultrapassado; entramos na era do ERP pós-moderno, termo criado pela Gartner que se refere a uma geração de software que não está limitado ao uso em uma rede local mas sim reserva a funcionalidade principal do ERP e integra módulos menores compatíveis com qualquer implantação para atender às necessidades específicas do cliente.
O que muda? Maior integração do ERP com bancos, fintechs, e-commerce, soluções tributárias entre outros, trazendo não só a integração das operações internas da empresa, mas sim a possibilidade de a empresa interagir e buscar melhores soluções também no ambiente externo. Já é vislumbrada a possibilidade da empresa conectar-se com instituições financeiras e a partir de suas notas emitidas realizar cotações de taxas para desconto de duplicatas.
O cálculo de imposto é outro bom exemplo. O acompanhamento das regras fiscais que estão sempre mudando exige uma equipe totalmente dedicada. A abordagem pós-moderna retira o cálculo do imposto do núcleo do ERP. Para calcular o imposto de qualquer item, o ERP envia uma solicitação online para um serviço de cálculo de imposto de terceiros alocado na nuvem.
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