O frio na barriga da primeira vez
Você que é ou já foi líder de uma equipe, costuma conversar com seus antigos liderados? E você que já foi liderado por alguém, já recebeu um contato de um antigo líder?
Sempre que eu posso eu entro em contato com pessoas que passaram pela minha vida profissional para saber como estão as coisas, como anda a carreira, a vida, enfim, saber se a pessoa está bem.
Confesso que faço isso com muito menos frequência do que gostaria. Hoje em dia mal consigo entrar em contato no dia do aniversário da pessoa, mas me esforço para manter esse hábito (pensando bem, se preciso me esforçar para lembrar ainda não é um hábito, mas estou trabalhando para que se torne um).
Mas por que resolvi escrever sobre isso? Na verdade, não é sobre isso que quero falar e sim, sobre o que conversei com uma pessoa que fez parte de uma das equipes a qual eu mais me orgulhei de ter estruturado.
Essa pessoa, que agora considero uma grande amiga, vai liderar uma equipe pela primeira vez. Qual líder não passou por isso, não é verdade? A primeira vez sempre dá aquele medo, um frio na barriga, bate aquela insegurança.
E não é para menos. Antes, você só precisava se preocupar com a sua performance e no seu desenvolvimento. Agora, como líder de equipe, ter sucesso é fazer com que os membros da equipe se evoluam.
Sei que passam um milhão de coisas na cabeça. “Será que estou preparada?”, “E se eu errar?”, “E se alguém me perguntar alguma coisa e eu não souber a resposta?”, “E se minha equipe não gostar de mim?”... são muitos pensamentos e “motivos” para desistir, não é?
Bom, em primeiro lugar, você nunca vai estar 100% preparada. A arte de liderar é uma constante evolução. Você nunca para de aprender. E errar faz parte desse aprendizado… errar, reconhecer que errou, corrigir o erro rápido e aprender com o erro.
Não tenha vergonha de falar que não sabe uma resposta. Aliás, é por isso que temos uma equipe, para nos ajudar a solucionar problemas, para multiplicar o nosso poder de raciocínio.
“Nossa, mas as pessoas da minha equipe são muito diferentes uma das outras!”... Ótimo! Contanto que essas diferenças, quando combinadas, potencialize a equipe. Que a fraqueza de um seja a fortaleza de outro.
Mais uma coisa importante, se você for amiga da sua equipe, isso é ótimo, mas pode ser que isso não aconteça… e está tudo bem, é assim mesmo. Se rolar uma amizade, ótimo, mas a liderança pode ser um pouco solitária. Não é uma regra, mas é uma possibilidade.
Eu poderia escrever um livro a respeito disso, mas acredito que para uma conversa inicial está de bom tamanho.
Tudo isso que eu falei foi baseado nas minhas experiências. Se você que está lendo esse texto tiver uma experiência, uma história interessante que possa agregar na trajetória dessa minha amiga e de tantos outros que estão passando por um momento semelhante, deixe seu comentário.
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Um grande abraço e sucesso.