O futuro das mídias com a Internet
Desde a década de 60, tivemos uma evolução muito rápida nos aparelhos e instrumentos audiovisuais, de forma que não conseguimos imaginar hoje qualquer tipo de mudança que não dependa da Internet. Muito disso, é devido ao alto grau de capilaridade e alcance dos conteúdos e, com o advento da Inteligência Artificial, isso pode estar com os dias contados. Será? Vamos ver no artigo abaixo:
Televisão: os canais abertos já conhecidos, utilizam uma concessão pública do Governo para retransmitirem seu conteúdo. Aos poucos, os canais conseguem disponibilizar seu catálogo de programas por aplicativo ou via streaming. Porém, se pensarmos que o preço das Smart TVs e celulares ainda não estão acessíveis a todas as pessoas, não podemos deixar de transmitir de forma tradicional. Para a disseminação da faixa de frequência da internet 5G, muitos consumidores que usam antena parabólica, tiveram que se adaptar a antena de internet de TV digital. Alguns canais, até devido a patrocinadores e conteúdo ao vivo, ainda disponibilizam poucos conteúdos no Youtube apenas. Portanto, a Internet para a TV é mais um meio complementar de divulgação e propaganda das emissoras do que o meio principal de transmissão à população;
Música: quem cuidava com zelo de seus LP's ou fitas K7 (quem é da geração atual, dê um Google para entender do que estou falando), ver a música sendo acessível nos aplicativos de música é bem diferente, não é? Mas essa já era a tendência desde a época do Napster, visto que os artistas dependem de cada vez mais pessoas ouvirem seus discos. Além disso, com os apps ficou cada vez melhor para os consumidores ouvirem várias faixas de vários álbuns diferentes, favorecendo os artistas de que gosta. Mas a pergunta é: se todo o conteúdo musical está na Internet, como os artistas recebem por isso? Além das rádios, existe um valor que é revertido ao artista, pela disponibilização do conteúdo online aos principais apps (Deezer, Spotify, Amazon Music, iTunes). Com isso, o conceito do "sucesso" ficou mais imediatista, fazendo com que haja mais shows e apresentações. Assim como LP, fitas K7 e CD's, a música já faz parte do meio da Internet, porém os artistas se precisarão cada mais se reinventarem para chamarem a atenção do público e conseguirem se viabilizar.
Filmes: a sétima arte é a que ainda tem uma disputa mais acirrada entre as salas de cinema e o streaming. Muito disso, porque a experiência mais imersiva e democrática do cinema é algo que será mantido por algum tempo, sem contar que a bilheteria é o lucro das produtoras de filmes. Ou seja, quanto mais pessoas vêem os filmes, mais ele se mantêm em cartaz e melhor a propaganda dos filmes. Porém, com a Internet cada vez mais popular, os filmes entram na mesma condição do conteúdo televisivo através do streaming. Hoje, temos o "Big Four" no Brasil disputando entre si a preferência do cliente: Netflix, Amazon Prime Video, Disney+ e Max. Ainda existe a Paramount, PlutoTV e outros de conteúdo alternativo. Desta forma, conforme a Internet de alta velocidade se popularizar, haverão mais pessoas que assistirão filmes de cinema, em alta qualidade de imagem e som com a família e amigos e o melhor: sem sair de casa. Esta comodidade é a aposta principal que os streamings concorrem entre si.
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Neste artigo, eu não coloquei as demais artes como teatro, pintura e escultura, pois são artes de se admirar pessoalmente em detalhes. Mesmo com algumas peças teatrais no Youtube e alguns museus interativos em 3D pela internet, não é a mesma coisa de se admirar ao vivo. Incentivo a quem não foi em um destes três eventos, de ir e apreciar. Arte e cultura são muito importantes, mas aqui não conseguirei descrever, pois cada pessoa terá uma experiência diferente.
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