O Futuro dos “inputs” na agricultura

O Futuro dos “inputs” na agricultura

O Futuro dos “inputs” na agricultura

Os crescentes avanços tecnológicos e a alta velocidade de circulação das informações, proporcionou uma metamorfose na maneira de pensar, gerir e viver as atividades agrícolas. O agronegócio adquiriu novas características com agilidade, flexibilidade, mutabilidade, conectividade entre outras. Esta tendência mundial das coisas alterou o universo do agricultor, ampliando conceitos e visões sobre os elementos necessários para as produções agrícolas e sua sustentabilidade.

Um dos Cases mais interessantes nesse contexto é a maneira com que o agricultor vem se relacionando com o solo. Até poucos anos os solos eram entendidos apenas como um elemento de sustentação física e química para as plantas.

Bem, essa visão se modificou.

Um exemplo: o controle de fungos fitopatogênicos habitantes de solo, causadores de doenças radiculares como fusariose, rizoctoniose etc era realizado pelo uso de moléculas químicas com ação fungicida.

Bem, essa visão também se modificou.

Hoje os modernos programas de manejo integrado de pragas e doenças não abrem mão do uso de produtos biológicos, e os maiores exemplos no Brasil são o fungo Trichoderma spp. e a bactéria Bacillus thuringiensis.

Bem, essa visão está por se modificar.

Nessa nova forma de compreender o solo outras estratégias começam a despertar interesse, como o recrutamento no solo de microrganismos de interesse para gerar supressividade à doenças, o condicionamento enzimático do solo para potencializar fungos e bactérias solubilizadores de nutrientes, a adição ao solo de determinadas comunidades microbianas para potencializar e incrementar o enraizamento das plantas…

Esse pensamento disruptivo altera profundamente o pesar, o gerir e o viver a agricultura. Esse novo jeito de se relacionar com o solo amplia a simplificada visão de apenas controle do agente causal e projeta as ações para planejar estratégias construtivas de ambientes integrados com alta diversidade biológica.

É claro que o conceito de coexistência temporal permeia todos os processos. Ou seja, o pensamento clássico convive com o contemporâneo. A questão chave passa a ser a seguinte: quanto sustentável são os dogmas e paradigmas agrícolas vigentes? A sociedade espera muito da agricultura, afinal temos a missão de alimentar o mundo. Mas como é possível aumentar os desempenhos sem o uso massivo de inputs não renováveis?

Logo, mais uma vez Albert Einstein tinha razão: We cannot solve our problems with the same thinking we used when we created them.

Alexandre Guimarães
Mestre em Fitotecnia
Áreas de atuação: Fitopatologista/ Microbiologia do solo/ Controle biológicos de pragas e doenças agrícolas.
Engenheiro Agrônomo

Leandro Cerqueira

Biomassa | SOM | Crop Model | GHG | Agricultura Regenerativa | Business Strategy

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Júlio Bertoni

C-Level | Estratégia de Negócios | Desenvolvimento de Negócios | Conselheiro | PhD em Solos e Nutrição de Plantas | Business Strategy | Business Development | Board Member | Soil Science and Plant Nutrition, PhD

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