O futuro posto de trabalho é híbrido.
O COVID-19 trouxe-nos um período pandémico em que o posto de trabalho sofreu alterações que serão irreversíveis. O trabalho remoto veio para ficar e complementar o trabalho tradicional no escritório.
O futuro é híbrido
Aprendemos pela experiência; uma experiência inesperada, abrupta e intensa, que nos levou a implementar em semanas o que, em circunstâncias normais, poderia demorar anos.
O período pandémico acentuou e acelerou a adoção de mobilidade. As empresas movimentaram-se para o regime de teletrabalho, com o portátil como o posto de trabalho preferencial neste contexto, e adotaram as plataformas de colaboração em ritmo acelerado, de modo a mitigar o impacto no negócio e a conseguir manter a cooperação entre colegas e a ligação a clientes e parceiros.
Foi uma experiência que nos veio confirmar que o trabalho remoto pode trazer benefícios para a eficiência e produtividade de colaboradores e empresas, além das mais óbvias vantagens financeiras (que resultam da redução do número de m2 dos escritórios).
Um estudo recente da Gartner indica que 41% dos colaboradores preferem trabalhar em casa, no período pós-pandémico, pelo menos durante algum tempo da sua jornada semanal de trabalho.
Assim, o ambiente de trabalho do futuro será híbrido. Nos escritórios terão de existir mais espaços dedicados à colaboração, para reuniões presenciais ou para reuniões remotas com disponibilização de tecnologia que proporcionem aos colaboradores uma melhor experiência de comunicação do que a que teriam em casa; os espaços para trabalho individual continuarão a existir para proporcionar aos colaboradores um local de melhor isolamento e concentração que poderão não encontrar em suas casas. Paralelamente, os colaboradores exigirão a flexibilidade de poder trabalhar fora do escritório, em casa ou noutros locais onde se sintam mais produtivos, suportados pela mobilidade do seu PC.
A empresa terá de abraçar este mundo híbrido e terá de o fazer de uma forma integrada, para que a sua identidade e cultura possam prevalecer e para que os colaboradores mantenham o sentimento de pertença a uma equipa ágil, flexível, criativa e inovadora.
A transição para este “novo normal” é um caminho suportado por tecnologia.
A boa notícia é que esta tecnologia já existe, e até com elevada maturidade, por tudo o que se tinha vindo a desenvolver à volta de mobilidade e segurança. Atualmente, as diferentes soluções de mobilidade, desde a computação à impressão, complementadas com novos modelos de subscrição, o reforço da conectividade com adoção de normas recentes wireless (WiFi6) e de comunicações móveis (4G Cat16, 5G a médio prazo), a diversidade de plataformas de colaboração (Zoom, Teams, Meet, Webex,…) e as múltiplas ofertas no domínio da segurança (começando no próprio PC) constituem as pedras basilares para suportar uma empresa em modo híbrido.
Mas é também um caminho onde a mudança (ou adaptação) cultural das empresas terá de ser avaliada e pode justificar a introdução de novas práticas como os eventos virtuais de socialização entre equipas, ou o contacto mais regular, ainda que remoto, entre chefias e seus colaboradores.
Este será um esforço conjunto dos Recursos Humanos, IT e direções de negócio, fundamental para assegurar a retenção de talentos, gerar eficiência e inovação na empresa e garantir a sua sobrevivência e sucesso.
Segurança – sempre e cada vez mais “by design e by default”
Durante o período de confinamento a que muitos países foram obrigados, verificou-se um aumento na atividade de cibercrime, onde se destacaram os ataques de phishing (por exemplo, explorando a necessidade de conhecer mais sobre a situação do Covid-19) e os ataques a utilizadores remotos que não tinham ativos os meios de proteção mínimos.
Continua a ser imperativo rever as políticas de segurança associadas ao trabalho remoto, incluindo as formas de acesso à organização e aos dados corporativos, mas é igualmente importante investir na formação dos colaboradores, para que conheçam melhor os riscos a que estão expostos e os procedimentos que devem seguir para manterem seguros os seus dados pessoais e os da sua organização.
Cada vez mais, é preciso assegurar a proteção dos ativos corporativos mas também dos dados pessoais de colaboradores e clientes. Para isso, a segurança tem de constar “by design e by default” em qualquer nova iniciativa digital.
Por exemplo, ao nível do PC, a segurança tem de estar embutida no equipamento e não ser remetida para um add-on ou upgrade de software. Com muitos ataques a terem como origem o portátil ou desktop pessoal, importa elevar a fasquia das exigências quanto às caraterísticas integradas nestes equipamentos. A proteção contra ataques à BIOS, a deteção de malwares, a integridade dos processos de anti-virus que correm sobre o sistema operativo, os métodos reforçados de autenticação e as tecnologias de privacidade sobre os dados pessoais, entre outras soluções de segurança, devem integrar nativamente estes equipamentos e constituir camadas de proteção que, de modo automático e inteligente, assegurem a integridade do dispositivo, das credenciais do utilizador e dos dados e camada aplicacional.
Para outros equipamentos e processos de negócios, é preciso rever as políticas e práticas de segurança e considerá-las de raíz com um dos pilares da transformação digital das organizações.
Do BYOD ao DaaS
O BYOD perdeu relevância num contexto de teletrabalho em que, ainda que remotamente, os utilizadores apreciam o conforto de terem um suporte do seu IT corporativo, de modo a evitar ou recuperar de problemas com os seus equipamentos, sistema operativo e aplicações. Por um lado, o IT não consegue dar um suporte eficiente a um parque heterogéneo de equipamentos. Por outro lado, em regime BYOD o recurso a Shadow IT é mais frequente e torna ainda mais complexo qualquer suporte remoto, pois o número de incidências de diferente natureza tende a crescer exponencialmente. Acresce que o aumento de ameaças de cibersegurança, com os utilizadores a trabalhar em casa e perante maior exposição, exige o recurso a PCs de qualidade empresarial, com caraterísticas integradas de segurança ao nível do hardware que possam reforçar as barreiras de defesa perante esses ataques.
O DaaS ou PCaaS tem crescido nas preferências por ser um modelo que permite garantir um suporte adequado, mesmo em ambiente remoto, sobre um parque homogéneo de PCs que permite um uso profissional e também pessoal dos equipamentos, obedecendo às políticas corporativas de segurança.
Como modelo de subscrição oferece a escalabilidade que permite aumentar os recursos para acomodar picos de negócio e vem frequentemente associado a ferramentas analíticas que possibilitam acompanhar o ciclo de vida dos equipamentos, as suas necessidades de intervenção ou upgrade, e, como objetivo final, avaliar a produtividade dos colaboradores e a sua satisfação.
O PC é essencial
Neste período pandémico, o PC revelou-se essencial. Essencial para trabalhar em qualquer lugar, essencial para aprender e ensinar, essencial para que todos os elementos do agregado familiar pudessem manter-se conectados, colaborativos e criativos.
A HP, em particular na sua oferta de computação profissional, já antecipava as necessidades de mobilidade, conectividade, colaboração e segurança que os seus clientes teriam no mundo de trabalho em 2020. Por isso, quando estas foram destacadas em tamanha evidência pelo COVID-19, a HP estava preparada para responder a essas exigências com a sua oferta de computadores pessoais.
O PC profissional da HP é um PC já há muito pensado para mobilidade, pois o business anytime, anyhwere era uma realidade já conhecida e suportada por estes equipamentos. A qualidade de construção, a rigorosa seleção de materiais, que permitem leveza sem comprometer a fiabilidade, e as elevadas autonomias de bateria proporcionam jornadas longas de trabalho longe de uma tomada de alimentação.
Quanto à conectividade, os PCs HP podem incluir as normas recentes wireless (WiFi6) ou de comunicações móveis (4G com Cat 16 = 1Gbps de downlink) o que permite ao utilizador encontrar-se sempre conectado e, no caso do 4G, evitar o recurso a redes móveis públicas com os consequentes riscos de segurança.
No que respeita à segurança, já há vários anos que ela consta do DNA dos PCs HP, com tecnologias embutidas que implementam diferentes camadas de defesa, desde o firmware (BIOS) à camada aplicacional, e permitem assegurar a integridade dos equipamentos, das credenciais dos utilizadores e dos dados pessoais e corporativos.
E, por fim, na parte da colaboração, os PCs profissionais da HP tem vindo a integrar tecnologias de som e vídeo otimizadas para uma melhor experiência nas plataformas de comunicação e para um contexto de trabalho colaborativo. Por exemplo, os PCs da HP incorporam tecnologias de redução do ruído ambiente que dão o conforto de entrar em vídeo conferência sem que o ruído que nos rodeia possa incomodar os outros participantes ou impedir a nossa intervenção a qualquer momento.