O Governo Brasileiro e as Responsabilidades Sociais

O Governo Brasileiro e as Responsabilidades Sociais

O Governo Brasileiro e as Responsabilidades Sociais

 

 

 

Até que ponto o nosso Governo está realmente preocupado com as responsabilidades sociais de uma maneira geral e, principalmente, para com as pessoas menos favorecidas economicamente de nossa sociedade?

Até que ponto ele está disposto a investir profundamente nas melhorias e otimizações de nossa saúde, educação, saneamento básico e moradia, bem como na geração de meios para a criação e manutenção de empregos para os seus cidadãos que são fiéis pagadores de impostos e demais encargos sociais?

Até quando ele irá se utilizar das verbas destinadas a esses setores essenciais da manutenção de vida de sua população, para a realização de projetos supérfluos e totalmente desnecessários, como por exemplo, a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016?

Até quando nós iremos ficar à mercê de propagandas demagogas e insistentes em demonstrarem uma realidade situacional, que todos sabemos não existir?

Enquanto a violência cresce espantosamente sem lei e sem meios que a combata com rigor, enquanto a saúde pública e a educação passam por um calamitoso estado de falência sem retorno e enquanto milhares de cidadãos brasileiros vivem situações desesperadoras de miséria e falta de empregos, o Estado preocupa-se apenas com situações sociais externas, como foi o caso dos haitianos que foram recebidos em várias cidades brasileiras (não somos contra a ajuda humanitária a ninguém que necessite, mas a maioria dos exilados haitianos já estão empregados, enquanto uma minoria de brasileiros conseguiram trabalho).

As responsabilidades sociais nesse caso foram transferidas para o povo haitiano, porque nem nas grandes catástrofes naturais ocorridas aqui no Brasil nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, houve tanta eficiência e solidariedade do Governo em querer ajudar.

Bilhões de reais são gastos todos os anos em setores totalmente desconhecidos pela população e que não têm tanta urgência como as necessidades socioeconômicas de alguns milhares de brasileiros.

Para fazer bonito junto à ONU, o governo brasileiro deixa de investir em melhorias internas como as que citamos anteriormente, para fazer práticas de responsabilidades sociais externas, com países necessitados de todos os continentes do mundo.

Ele é muito bom e eficaz para fazer a política da boa vizinhança, mas, para cuidar do bem estar de sua população, é muito burocrático, formal, omisso e parado, deixando sempre de lado as suas responsabilidades sociais internas (para com o povo brasileiro).

Sem dúvida alguma, ele não pode (e nós não queremos que isso aconteça) recusar-se a ajudar quaisquer nações vizinhas ou longínquas que estiverem em dificuldades. Porém, o que se cogita, é que nós sejamos os primeiros a sermos atendidos em nossas reinvindicações sociais. A solidariedade humana deve começar primeiro, pelos filhos de nossa nação!

A partir do cumprimento das responsabilidades sociais de sua população é que o Governo brasileiro deveria partir para ajudas humanitárias a outros países, tendo em vista que na maioria das vezes, ele se esquece do seu próprio povo para prover as necessidades alheias, fazendo com que tais responsabilidades que eram destinadas aos brasileiros, sejam exportadas, sem encargos de consciência alguma, para outros países em decadência humana, enquanto nós somos obrigados a nos transformar em seres angelicais repletos de paciência para esperar a nossa vez de sermos amparados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos