O hábito REALMENTE não faz o monge – entenda o que você precisa valorizar num processo seletivo moderno

O hábito REALMENTE não faz o monge – entenda o que você precisa valorizar num processo seletivo moderno

Ontem eu estava apurando para desenvolver a pauta dessa semana. Foi quando me deparei com um assunto que deve ser encarado por todos nós com muita seriedade e também com naturalidade: o lado de dentro.

Durante muito tempo, o perfil de um profissional era formatado pelos cursos, graduações (e pós) e pela experiência profissional. Quanto mais uma pessoa estudava e desempenhava diferentes funções, mais apta ela estava para vencer um processo seletivo.

Isso deixou de ser importante?

Não! É ainda muito importante; um grande diferencial. Todavia, o lado de dentro, os aspectos pessoais ganharam importância determinante no contexto das empresas e, muitas vezes, têm peso maior do que uma especialização.

Novos aspectos e disputas qualitativas

Há algum tempo, os aspectos pessoais ganharam destaque e importância no meio profissional.

Você já deve ter se deparado com pesquisas que determinadas empresas fazem para traçar o nosso perfil, conduta, temperamento e atitudes em situações rotineiras ou em tempos de crise.

Confesso que eu não entendia muito bem até que ponto isso seria determinante. Mas o tempo é o melhor professor e nos ajuda a entender, mensurar e valorizar certos aspectos.

Foi dessa forma que consegui fazer uma listinha com pontos importantes que sempre me questiono, pois serão levados em conta por experientes avaliadores nas diversas disputas profissionais que participamos.

Anote porque vai valer a pena

- Como me relaciono com as pessoas no ambiente de trabalho? Trato todos como amigos? Minha relação é somente profissional? Ou procuro ser um pouco de cada coisa?

- O que atrapalhou na minha última experiência profissional? Ainda atrapalha? Foi a falta de um conhecimento técnico ou é alguma característica pessoal que preciso melhorar?

- O meu temperamento me atrapalhou a ser bem visto nos lugares em que trabalhei/estudei? Acredito que preciso aprender a equilibrar o meu temperamento para que eu não seja uma “mala sem alça” no meu trabalho?

- Eu pesquiso sobre a empresa que farei entrevista para agir de acordo com o perfil da mesma? Ou penso: “terá que me aceitar exatamente da maneira que eu sou?”.

- Procuro avaliar a minha postura como pessoa, meus hábitos e vícios? Costumo fazer essa análise regularmente?

- O que gosto de fazer quando não estou trabalhando? Isso me ajuda a relaxar, vencer o estresse e me sentir uma pessoa mais disposta para trabalhar?

- Sei listar as minhas principais qualidades e os meus maiores defeitos com naturalidade?

Você e o avaliador

É essencial que aceitemos que os processos mudaram (e vão continuar mudando) e que, acima de tudo, precisamos nos adequar e nos conhecer cada vez mais e melhor.

Responder as perguntas acima vai te ajudar – E MUITO – a se conhecer, se aceitar e buscar mudanças.

Se você nunca fez esse exercício, pode ser esse o fator que te atrapalhou a conseguir a vaga dos seus sonhos, pois os processos seletivos querem muito descobrir quem você é de verdade.

Não é só o que você veste ou o que você estudou que vai te ajudar. O melhor – e o pior – do seu interior vai te dar o desejado diferencial competitivo.

Vamos fazer esse exercício? Hoje mesmo eu tentei responder estas questões e fiz muitas descobertas a respeito da minha “parte de dentro”.

Vamos?


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