O indivíduo e o coletivo: burnout

Bandeira vermelha nos ambientes de trabalho!!!!!

Conflitos de gerações, formas distintas de ver o mundo, perspectivas de vida distintas, valores diferentes que compõem um caldo cultural variado e que nem sempre consegue ser digerido pelas pessoas que com ele convive, de dele participa.

Este estudo aponta que 51% de jovens, no mercado de trabalho norte americano sofre de burnout. Isso não é muito diferente aqui, seja nas nossas rotinas, seja dentro dos projetos que pilotamos.

A pandemia acelerou o crescimento deste grupo e fez com que mais pessoas se sentissem fragilizadas e experimentassem os efeitos do burnout.

Se lá nos EUA 9 dentre 10 empresas oferecem algum tipo de apoio a pessoas com estes sintomas, no Brasil isso não acontece na mesma proporção.

Quando pensamos no ambiente de projetos, dada a sua temporariedade, isso é ainda menor o que torna o ambiente mais preocupante. Não podemos nos esquecer que as pressões por entrega, prazos, gastos, riscos e qualidade são frequentes. As demandas sobre a interação das pessoas na obtenção de resultados também são enormes.

O pior é quando pensamos na percepção dessas doenças pelos executivos, ainda menor, que nos preocupa ainda mais.

Burnout não é um problema individual, é uma questão coletiva e assim deve ser tratado pelas empresas e dentro dos projetos.

Engajamento, segurança e senso de pertencimento são fatores que aumentam, e com eles a produtividade no ambiente de trabalho. É fundamental cuidar, adequadamente, do conjunto da ópera.

Mãos a obra!