O INTRINCADO JOGO DO PODER. QUEM DESEJA O DESMANTELAMENTO DE NAÇÕES.
Pandanna Imagen - Pixabay

O INTRINCADO JOGO DO PODER. QUEM DESEJA O DESMANTELAMENTO DE NAÇÕES.

Em uma postagem em seu perfil no extinto Twitter, hoje apenas X, o lunático Gunther Fehlinger, que se apresenta como líder de um grupo que busca a expansão da NATO, para outras fronteiras, propôs o desmantelamento do Brasil como nação e a criação de cinco ou seis novos estados.  

O economista austríaco de nascimento, declarando-se indignado com a posição do Brasil diante dos movimentos do bloco Brics, indicou que o atual ocupante do Executivo Brasileiro, deveria ser removido de seu cargo através da estratégia de dissolução da estrutura federativa que mantem a nação brasileira.

Pontualmente está ideia tem sido disseminada nas redes sociais no país latino americano. O que muitos não sabem, é que existe sim um movimento sendo realizado pelas forças sombrias de poder global para a dissociação da região amazônica dos países que hoje partilham o patrimônio que a floresta representa.

A região amazônica está infestada de organizações não governamentais, de diversas bandeiras sociais e interesses alheios as nações detentoras do espaço geográfico do continente.

Esta penetração muitas vezes ilegal, esconde operações de interesses nebulosos na região.

Sabe-se que os recursos naturais ali encontrados tem grande valor no mercado internacional, a diversidade da fauna e da flora é apenas uma das riquezas incrustradas na mata.

Minérios, pedras preciosas, reservas petrolíferas aguardam a liberação para serem exploradas. Os interesses pelo domínio desta nova fronteira econômica, aguçam a sanha por seu potencial.

Fragmentar e desestabilizar as nações na região não é apenas bravatas de um insano usuário das redes sociais, dirigentes de nações já lançaram suas declarações de interesse.

A pressão sobre os governos do Brasil, tem sido constante desde o tempo do Brasil império, Henry Ford, lançou mão de investimentos em uma colônia de produtores da borracha no início do século passado, que foi destruída pelo contrabando da planta para a região da Malásia por mãos de “pesquisadores” ingleses na época.

Projetos de exploração do território amazônico tem gerado cobiça e lutas com moradores e indígenas que habitam a região.

A importância da floresta para o clima do planeta está no fato de que ela absorve a sílica que vem do Saara pelas correntes de ar que atravessam o Atlantico e a deposita no leito do rio Amazonas, que em sua trajetória rumo ao mar leva estes sedimentos de vital importância para os micro organismos que promovem o crescimento das algas que decompõem o oxigênio liberado pelo Oceano. A cordilheira andina é a verdadeira magica desse processo, ela em sua imponência barra os ventos quentes do Saara que atravessam o Atlântico, coletando os vapores de água que provoca e são literalmente “espremidos” pela majestade desse encontro da placa Atlântica com a do Pacífico. Daí vem a abundância de chuvas na região e a riqueza de nutrientes acumulado sobre o solo arenoso que lastreia toda a planície. Essa magnificência é a origem de toda esta cobiça. Seu solo guarda tesouros que um dia no passado foram o mundo de um mar rico e gigantesco.

Em tempos de recursos escassos em outras paragens, o domínio de santuários intocados é vital para sobrevivência das velhas senhoras do poder. Nações que outrora ditaram os rumos do mundo, se apegam ao passado glorioso e imperial em que exerceram seu poderio e mando.

No mundo das Organizações, não há falas desconexas, sempre haverá objetivos nos movimentos do tabuleiro do poder.

O atual momento de tensão não passa do último suspiro de um modelo moribundo e demente de poder exercido por milhares de anos da história humana, onde o brutal aliado ao sedutor, conduz suas vítimas para o eterno sangramento até a morte.  

Retalhar seus oponentes tem sido a mecânica que esta força tem usado ao longo da história. Quando divididos, os menores se tornam insignificantes diante do mandante.

Encontrar a liga que fortalece a pequenez de cada parte é a forma de resistir a estas manobras “insanas” que são propagadas por “bufões” para encontrar em meio a multidão os tolos que acreditam no palhaço do rei. 


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