O julgamento final, empodere!
Ser gentil em uma época onde, quase tudo, o que você fala/faz volta com uma crítica, onde a intolerância está solta no ar e pronta para explodir a todo momento, mas que muito cobra-se a famosa empatia, como não enlouquecer?
Durante a leitura do livro "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie, li a seguinte frase:
“Qualquer idiota pode criticar, condenar e queixar-se - e a maioria dos idiotas faz isso. Mas é preciso ter caráter e autocontrole para ser complacente e saber perdoar.”
Está claro que a internet deu um empoderamento às pessoas, todos têm a liberdade de compartilhar, comentar e criticar ideias. Mas essa ação tende a ser mais difícil ao vivo e a cores. Depois de estudar um pouco melhor as ferramentas para “influenciar” pessoas e, começar a pensar em diferentes situações que já vivi e ouvi, cheguei à seguinte conclusão.
A forma como você trata o outro diz muito sobre quem você é, isso é claro, e não importa como/quando/quem/onde. Mas tentar compreender o comportamento da outra pessoa, sem julgamento, é o ponto que considero primordial - mesmo durante reuniões de briefing com clientes, aprendi a escutar as dores sem adicionar o toque do pré conceito, isso ajuda muito. E precisamos entender que a crítica pode até aliviar os nossos sentimentos, mas apenas fará o outro sentir que deve se justificar e nos condenar. O fato interessante é que:
justificar-se não necessariamente quer dizer que ela acha que está agindo errado.
Certo, voltamos ao empoderamento....a matemática é simples: quanto mais pessoas empoderadas temos, mais pessoas capacitadas existirão = maiores evoluções pessoais. E se uma pessoa evolui e tem mais força, consequentemente a empresa cresce junto - resultado: só temos a ganhar. O B. F. Skinner, psicólogo norte-americano, demonstrou, por meio de experimentos, que quando se recompensa um animal por bom comportamento ele irá aprender com maior rapidez e guardará o conteúdo que aprendeu com maior habilidade do que um animal que é castigado por mau comportamento, e isso se replica ao ser humano. Anote: As mudanças duradouras não são construídas através de críticas.
Se máquinas tem margem de erro, por que seres humanos não podem errar?
Da próxima vez que acontecer alguma coisa que esteja fora do seu (s-e-u) roteiro, tente compreender a ação que foi tomada. Criticar só vai fazer com que alguém se sinta inferior (sentimento de condenação e justificativa) e, não garante que da próxima vez acerte. Repense na sua atitude, explique e mostre as consequências de forma amigável e faça-o tentar novamente - empodere!
Procure compreender e descobrir o porque fazem o que fazem, está ai o segredo da simpatia e tolerância.
"Um grande homem demonstra sua grandeza, pelo modo como trata os pequenos." (Thomas Carlyle)
Business Development Manager na INFOS
5 aTratar os pequenos, não com compaixão, mas numa perspectiva de elevação, ou seja, ELES são importantes na nossa vida e mais na sociedade, queremos que ELES cresçam
Chefe de P&D de Processos na WEG
6 aPatrícia, seu texto é ótimo! Muito bom, parabéns!
AUTONOMA na Viagens e turismo Marion CERATTI
6 aPARABENS ADOREI OBRIGADO
Técnico em Assuntos Educacionais na Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social - STDS
6 aAdorei o seu texto, leva-nos a refletir sobre a nossa prática e falhas do cotidiano da mesmice. Vou envia-lo para alguns amigos gestores.
Supervisor Da Recepção na Marina Baia
6 aO teu texto é muito lindo, e da uma lição na vida de todos nós...Amei