O Legado Feminino na Bienal: A Missão da Editora Leader em Valorizar a Equidade Através das Histórias de Milhares de Mulheres.

A Bienal do Livro de São Paulo está chegando ao fim, e a Editora Leader celebra um marco importante: já recebeu mais de mil mulheres em seu estande, cumprindo com sucesso o propósito de dar voz e registrar o legado feminino através de suas obras. No coração deste evento, o protagonismo feminino na literatura tem sido o centro das atenções, e a Série Mulheres, um dos selos editoriais da editora, reflete essa força com grande impacto.

Com um design inovador o estande está repleto de personalidades, a Editora Leader trouxe para a Bienal uma verdadeira homenagem à mulher escritora. A frase "Toda mulher tem uma história", que se destaca em seu estande, resume com emoção e propósito o que a editora representa. Ao longo de todos os dias do evento, o público tem vivenciado essa conexão especial, reforçando o compromisso da editora com a valorização do protagonismo feminino.

Entretanto, em meio a essa celebração, é preciso levantar uma reflexão: o hábito de leitura no Brasil está em declínio. Estudos mostram que, com a ascensão das tecnologias e das redes sociais, o tempo dedicado à leitura diminuiu drasticamente. Um levantamento da Associação Nacional de Livrarias revelou que 60% da população brasileira não lê, e mais de 40% perdeu o interesse ao longo dos anos. Essa tendência preocupante aponta para um futuro incerto, onde a impaciência gerada pelo consumo rápido de conteúdos digitais pode levar a um empobrecimento intelectual.

Há 30 anos, eventos como a Bienal do Livro eram vistos como oportunidades mágicas de conexão com o mundo da literatura. Hoje, embora o evento continue sendo um sucesso de público, a experiência parece mais dispersa, com influenciadores e ofertas comerciais ocupando grande parte do espaço. Ainda assim, existe esperança. A presença massiva de leitores na Bienal prova que, mesmo com todos os desafios, ainda há um desejo por conexão genuína com os livros.

Como editora e educadora, questiono o futuro da leitura em um mundo que valoriza o imediato e o superficial. A falta de paciência e a busca por informação rápida têm impactado negativamente o desenvolvimento intelectual das novas gerações. Pesquisas mostram que 66% dos estudantes brasileiros não conseguem ler textos com mais de dez páginas. Essa realidade coloca em risco a formação de uma juventude crítica e bem-informada.

Incentivar a leitura é fundamental para garantir um futuro mais consciente e conectado com o conhecimento. Apesar do declínio, há boas notícias: a preferência pelo livro físico está crescendo novamente. Uma pesquisa recente mostrou que 64% dos consumidores brasileiros ainda preferem o livro impresso, o que é um avanço considerável. Essa tendência reforça a importância de eventos como a Bienal e do trabalho contínuo de editoras como a Leader.

A leitura não é apenas uma atividade intelectual, é uma experiência que enriquece a vida, protege contra doenças neurodegenerativas e amplia a capacidade de concentração e raciocínio. Como filha de pais semianalfabetos, sei bem o poder transformador da leitura. Desde pequena, sonhava em ter minha própria história eternizada em palavras, e hoje, como CEO da Editora Leader, tenho a missão de inspirar outras mulheres a também registrarem suas histórias.

A Bienal do Livro é mais do que uma celebração literária. É uma oportunidade de reafirmar o poder da leitura e do conhecimento. Com cada página virada, construímos um futuro melhor, e a Editora Leader segue firme nesse propósito, destacando a importância do protagonismo feminino na literatura e garantindo que histórias que merecem ser contadas sejam eternizadas.

— Andreia Roma, fundadora e CEO da Editora Leader, terapeuta comportamental, educadora e autora de best-sellers. Idealizadora da Série Mulheres, entre outras coleções de sucesso no mercado editorial.