O legado profissional

Não restam dúvidas do que aquilo que praticamos hoje vai influenciar o nosso futuro. Certamente estamos colhendo frutos do que plantamos há alguns meses ou anos, sejam doces ou amargos, provenientes de nossas ações ou omissões.

Quando falamos em legado profissional, estamos falando desde pequenos projetos até um cenário completo que ficará registrado na companhia por longa data, seja você funcionário operacional, prestador de serviço, diretor, recepcionista ou sócio. Todos deixam um legado invariavelmente.

Em minha trajetória profissional me deparei com alguns cenários, alguns construídos de forma sólida e outros a serem reestruturados, mas a única certeza que tenho é que foram “legados” deixados por outros profissionais.

Diante disto, o dia em que deixarmos nossa “cadeira” – porque isso é fato que acontecerá algum dia – devemos refletir que tipo de legado gostaríamos de deixar... Isso influencia diretamente em sua imagem quanto profissional inclusive!

Atualmente grande parte dos profissionais não possuem qualquer tipo de apego a essa questão, simplesmente trabalham pelo salário, produzem o necessário e terminam sua jornada sem pensar que futuramente alguém será herdeiro de sua obra. Sabe aquela sensação que você teve quando assumiu um novo posto de trabalho? Foi boa ou ruim? Será a mesma sensação que o herdeiro de sua obra terá.

A problemática disto tudo é que o risco de você deixar um legado ruim e encontrar um pior pela frente é imenso e a única maneira de quebrar esse ciclo é a conscientização de que a construção e evolução devem ser contínuas. Tudo deve ser feito de forma estruturada para que o resultado de seus esforços apareçam. É melhor iniciar um projeto e concluir de forma estruturada do que iniciar vários projetos e não concluir nenhum ou concluir de forma a inviabilizar a continuidade de uso deste.

Construir um legado de forma estruturada, garantirão a satisfação pessoal e profissional de quem o executa e certamente reduzirão os custos para realizá-lo, contudo sabemos que os prazos são cada vez mais apertados - aqui se encontra a armadilha - e as demandas cada vez maiores. Por isso é tão importante respeitar os limites dos recursos disponibilizados e focar no que realmente fará a diferença futuramente.