O maior desafio que já passei

O maior desafio que já passei

Oi. E aí, cê tá bem? Tá fazendo seu melhor ou o melhor tá fazendo você? (Já comecei com as filosofias de boteco 🧐).

Bom, eu não tô bem. E talvez você entenda o que eu tô passando.

Vem comigo, deixa eu te ajudar me ajudando também. 😬

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Eu nesse momento.



Tô passando por um p$%# desafio.

Estou tendo que desacelerar. E ISSO É HORRÍVEL! 😩😫😖

É horrível para mim, que, aos 17 anos, sendo menor aprendiz, deveria sair do trabalho às 13h e saia às 15h todo dia porque simplesmente queria ajudar a equipe.

Depois, aos 18, entrei numa empresa que me obrigava a ficar até mais tarde umas 2x por semana e levar trabalho para casa.

Daí, depois dos 22, ou eu trabalhava muito longe e demorava umas 2h para chegar em casa, ou trabalhava muito longe E em empresas tóxicas que me obrigavam a ficar até 00:00, 01:00 da manhã de tanta coisa que tinha que fazer.

No meio dessa zona, eu, namoradeira - uma demissexual carente é uma combinação perigosa - terminava mais namoros do que lembro os nomes deles.

Onde quero chegar?

Essa é a combinação perfeita para eu transformar o trabalho num escape emocional, já que eu já tinha essa vontade de fazer mais do que eu era contratada.

Agora, imagine tudo isso somado ao fato de eu ter aberto minha própria empresa, virado freelancer E começado a trabalhar só de casa?

É, você já entendeu. Acumulei alguns bons burnouts, mesmo tendo 25 anos.

Então, estou sendo obrigada a desacelerar. Literalmente, estou me obrigando a ter tempo ocioso. (Entediante, vago, livre, torturante.)

"Ah, Karine, isso aí é falta de amor próprio. Se você gostasse de ficar consigo, não faria o trabalho ser o ponto central da sua vida."

E tu acha que não sei? É exatamente por isso que estou tomando essa decisão, mesmo ela me dando dor de barriga!

Quem nasceu se amando e nunca se auto sabotou que atire a primeira pedra (e em mim, por favor). É, eu AMO demais trabalhar com o que trabalho - e com as pessoas com quem trabalho - mas SIM, eu preciso ficar comigo mesma.

E mesmo que parte dessa necessidade seja porque tendo esse tempo ocioso eu consigo desenvolver minha criatividade e performar melhor na vida profissional, ele está diretamente proporcional ao que aconteceu comigo recentemente: eu fiz cagadinha 😅😬.

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Olha a técnica da gata


❌ Eu postei um post numa conta errada ❌

Não, eu não postei o post errado, eu errei a conta do cliente. Era um post sobre aposentadoria, que eu postei num perfil de arquitetura (e não era sobre aposentadoria para arquitetos).

Pode parecer um erro bobo, algo que acontece quando se tem alguns clientes no mesmo login do LinkedIn, mas NÃO para Karine Etsuko, a viciada em trabalhar e que se nega a cometer erros idiotas 👀.

Esse erro foi o sinal que eu precisava para por em prática o que eu já refletia antes: Preciso de tempo para mim. Preciso desconectar.

E eu estou separando esse processo em algumas etapas:

  • Aceitação: aceitar que o burnout me persegue como uma sombra e eu só fujo dele, nunca realmente o elimino, e que esse meu vício por performar está piorando minha performance;
  • Saber de onde quero sair para onde quero chegar: depois de aceitar, pensar sobre quem quero ser daqui a um tempo, como quero pensar sobre mim mesma e o que vou dizer sobre mim para as pessoas;
  • Plano de ação: criar um plano com tudo que acredito ser necessário para sair de onde estou e chegar onde quero;
  • Encontrar prazer: sim, encontrar coisas que me dão tanto prazer quanto virar a noite trabalhando (pois é, sou noturna). É a parte mais difícil.

Pode ser que esse processo mude...

... Afinal, eu ainda estou na aceitação, e parte disso é estar escrevendo essa newsletter transformada praticamente num diário - mas eu sou copywriter com um pézinho em Letras, não espere que eu não ame escrever 😍🥰.

E eu tenho certeza que terão momentos onde eu vou escorregar e perceber que estou voltando a trabalhar que nem uma doida - até porque ainda não curei as feridas emocionais que me fizeram entrar nesse ciclo - mas quando você entende que o medo faz parte da jornada, os desafios ficam menos desencorajadores.


Você já passou por algo similar? Me manda uma mensagem para a gente trocar experiências! Quem sabe você me ajuda com meu processo e eu te ajudo com o seu?

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Tchau

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