O melhor discurso que já ouvi...
Compartilhando apenas um trecho do discurso do novo presidente do Secovi. Um dos melhores que já pude ter a oportunidade de ouvir. Foi um prazer a J.I Prevent ter sido convidada a estar presente neste evento.
" … Em todos os segmentos identificamos uma espécie de processo de falência. A área da saúde continua caótica. Faltam médicos – os cubanos acharam melhor ir embora...
Faltam equipamentos. Remédios e vacinas desaparecem. E, não raro, muitos são descartados, pois o prazo de validade venceu.
Neste continente tropical chamado Brasil, imaginávamos que jamais voltaríamos a 1903, quando Oswaldo Cruz combateu a febre amarela, transmitida ao homem por mosquitos, como o Aedes Aegypti.
O mesmo Aedes da dengue e da zika, apontada como responsável por uma legião de bebês com microcefalia.
Bebês que, se sobreviverem, não terão um sistema de saúde que possa amparar a eles e aos seus pais.
Então, somos obrigados a reconhecer que educação e cultura têm tudo a ver com esse processo.
Um povo educado não acumula lixo. Cuida da higiene, dentro e fora de casa!
E, então, voltamos a bater na tecla da falta de investimentos em um sistema de educação eficaz, em saneamento básico e em moradia digna.
Temos gerações de brasileiros que se acostumaram a viver em barracos, na beira de córregos – esgotos a céu aberto, vizinhos de lixões...
Gerações que não aprenderam na escola, que se adaptaram ao meio indigno, como se isso fosse aceitável.
Mas não é!! É absurdo!! É desumano!!
É falta de gestão, não falta de dinheiro!!
De 2005 a 2015, recolhemos em impostos nada menos que 13 trilhões de reais!!!
E ainda somos ameaçados com a volta da CPMF. Uma afronta aos cidadãos!!
Quem olha de fora, vê que o Brasil é rico, e muito rico, pois suporta a maior taxa de juros do mundo, uma absurda carga tributária, e a enorme e pesada mão do Estado.
O intervencionismo estatal de nossos dias extrapolou os limites. Vem suprimindo a livre iniciativa!
Não queremos ser uma Venezuela!! E nem o povo venezuelano merece o governo que tem.
Está evidente que fomos colocados na direção errada.
Estamos na contramão do que fizeram os países que se desenvolveram. Ficamos reféns de ideologias."