O mercado hoje, 01/10/2018

ÁSIA: Os mercados da Ásia operaram sem direção na madrugada desta segunda-feira, após os EUA e o Canadá anunciarem um acordo para substituir o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, enquanto na China, o feriado local manterá as bolsas fechadas durante a semana toda. No Japão o dia encerrou em campo positivo, mas com uma alta menor que a registrada no inicio dos negócios, com os mercados esfriando após o lançamento de uma pesquisa conduzida pelo Banco do Japão, que mostrou que a pesquisa Tankan, que mede a confiança dos negócios entre os grandes fabricantes do país caiu pelo terceiro trimestre consecutivo. Com os mercados da China continental e Hong Kong fechados, a Caixin / Markit divulgou o seu índice PMI, que concentra em pequenas e médias empresas na China, caiu de 50,6 em agosto para 50,0 em setembro, mostrando que o crescimento do setor manufatureiro chinês desacelerou em setembro, com a demanda externa e interna enfraquecendo, sugerindo que a guerra comercial EUA-China está sendo nociva para a saúde da economia do país. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura de 50,5. Lembrando que a leitura de 50 separa a expansão da contração.

 EUROPA:  Os mercados da Europa avançam durante as negociações da manhã, com os investidores digerindo notícias sobre o acordo comercial entre os EUA, Canadá e México. No noticiário regional, a primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu aos membros de seu partido partido que apoiassem seu plano Brexit em meio_às divisões sobre como deve ser a futura relação do Reino Unido com a União Europeia (UE). Durante a conferência anual do partido, os planos de May foram criticados por dois ex-ministros, incluindo o ex-secretário de Relações Exteriores Boris Johnson. A Itália também está no centro das atenções depois que seu governo ampliou significativamente sua meta de déficit orçamentário para o ano que vem, colocando o país em potencial rota de colisão com a União Europeia. Entre os dados econômicos divulgados, a taxa de desemprego mais recente da zona do euro ficou em 8,1% em agosto, seu nível mais baixo desde novembro de 2008.

EUA: Nos EUA os futuros operam em forte alta, depois que os EUA e o Canadá chegaram a um acordo de última hora para revisar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte. O novo acordo deve receber o nome de Acordo EUA-México-Canadá, ou abreviadamente "USMCA", segundo uma autoridade da administração dos EUA. O acordo proporcionará mais acesso ao mercado para os produtores de leite dos EUA, enquanto o Canadá limitou efetivamente as exportações de automóveis para os Estados Unidos. Ambas as nações, juntamente com o México, que concordou com um acordo no início deste ano, devem assinar o novo documento até o final de novembro. Hoje, o índice PMI da Markit para setembro será divulgado às 10h45, seguido pelo índice de manufatura do Institute for Supply Management para setembro e os gastos com construção em agosto, ambos às 11h00. Os investidores ouvirão várias autoridadaes do Federal Reserve nesta segunda-feira. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, às 10h00, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, participará de uma discussão moderada no Minnetonka, às 12h00 e o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren falará sobre as perspectivas para a economia e política monetária em Boston às 13h15.

BRASIL: Por aqui os players acompanham a reta final da campanha eleitoral para o primeiro turno, e a semana eleição começa sob impacto de novas pesquisas que atestam crescimento de Haddad e estagnação de Bolsonaro. No Datafolha, petista abre seis pontos à frente de Bolsonaro no 2º turno, enquanto na MDA ambos aparecem empatados tecnicamente em 1º turno, enquanto Alckmin tem oscilações positivas. Semana terá pesquisas diárias, incluindo Ibope nesta segunda, que poderão medidas efeitos potenciais de protestos contra e pró-Bolsonaro no fim de semana, enquanto nos bastidores, Centrão também não vê definição em 1º turno e começa a discutir rumo em cenário Bolsonaro versus Haddad.

DOLAR: Tem importante suporte imediato e 4.055, que se não for respeitado ameaça devolver os ganhos da ultima sessão. Se perdida o suporte citado primeira parada fica nos 4.039 e depois 4.025, região mais importante de testes, que se for perdida coloca o dolar em espiral de queda com projeção nos 3.998 e abaixo dele os 3.975. Resistencia imediata em 4.066, se rompido volta a ganhar força, com objetivos em 4.076 e depois 4.090, sendo acima desta ultima, a projeção final nos 4.101.


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