O mercado hoje, 22/11/2018

ÁSIA: Os mercados acionários asiáticos tiveram um dia misto na quinta-feira, antes do feriado de Ação de Graças nos EUA. As bolsas da China tiveram um dia de queda, com investidores permanecendo cautelosos devido disputa comercial entre Pequim e Washington e com um encontro é esperado entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump na próxima reunião do G-20 em Buenos Aires, de 30 de novembro a 1º de dezembro, apesar de analistas "não estarem muito esperançoso" na reunião da semana que vem. Em outros lugares da Ásia, o dia foi positivo, como no Japão que encerrou em alta marginal, internamente os players ficaram de olho na inflação de preços ao consumidor do Japão registrou um ganho de 1% na comparação ano a ano, em linha com as expectativas de economistas. Também entrou no radar dos players as ações do maior banco do Japão, o Mitsubishi UFJ Financial Group, que caíram 1,43% depois que o New York Times informou que promotores americanos teriam investigado os sistemas da instituição financeira para rastrear operações de lavagem de dinheiro.

 EUROPA:  Os mercados europeus negociam em território negativo nesta quinta-feira, com investidores permanecendo cautelosos diante do Brexit, das dificuldades orçamentárias da Itália e com as tensões geopolíticas globais. A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, discutiu o atual estado das negociações do Brexit com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na quarta-feira. May disse que estão sendo feitos progressos no projeto de acordo sobre as futuras relações UE-Reino Unido (um acordo separado ao Brexit), mas a Espanha ameaçou votar contra o projeto, se as negociações sobre o futuro de Gibraltar ficarem de fora (um território britânico na costa sul da Espanha). Há uma reunião entre líderes da UE no domingo em que se espera que eles apoiem o acordo preliminar do Brexit. Enquanto isso, o orçamento da Itália continua a causar dor de cabeça para a Europa. A Itália recusou a ceder seu plano de gastos para 2019 e a Comissão Europeia anunciou na quarta-feira que está iniciando medidas disciplinares contra a Itália, o que poderia resultar em multas. Os investidores também estão de olho nos desenvolvimentos do comércio global. Os investidores permanecem cautelosos em meio às tensões comerciais entre Pequim e Washington. A atenção dos investidores está concentrada em um encontro entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump antes da reunião do G-20 em Buenos Aires, no dia 30 de novembro. Os investidores também estão de olho em uma reunião do conselho da Nissan para discutir a destituição do presidente da montadora, o brasileiro Carlos Ghosn, após a sua detenção. Ghosn foi acusado de má conduta financeira. Ghosn também é o presidente e executivo-chefe da Renault, então suas ações estão sob pressão nesta quinta-feira.

EUA: Os mercados financeiros dos EUA estarão fechados nesta quinta-feira para o feriado de Ação de Graças e não há previsão de divulgação de nenhum dado financeiro importante. Os preços do petróleo caem durante o pregão ocidental, depois que os estoques de petróleo dos EUA subiram para o nível mais alto desde dezembro de 2017, alimentando mais preocupações sobre um possível excesso de oferta nos mercados. Analistas dizem que a atual situação geopolítica entre os EUA e a Arábia Saudita é "o gato entre pombos" para o mercado de petróleo, em referência à atual disputa entre os dois países, sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi. Moedas pares do real como lira, rand, peso mexicano e dólar australiano recuam moderadamente; rendimentos da maioria dos títulos europeus cedem.

BRASIL: No Brasil, cessão onerosa segue na dependência de acordo com estados e municípios e aliados de Bolsonaro tentam articular comando do Congresso, enquanto Pedro Guimarães pode presidir Caixa. Eunício diz que só votará cessão onerosa do pré-sal se houver acordo em favor de estados e municípios, diz Agência Senado. Entre outras movimentações, Aliados de Bolsonaro trabalham contra Renan na presidência Senado e Simone Tebet, também do MDB, é vista como uma alternativa que agradaria ao novo governo.

DOLAR: Com força compradora, segue acumulando em zona de topo que tem range com resistência em 3.806 e suporte em 3.794, e somente no rompimento de um destes extremos é que volta a fazer movimento direcional. Rompida a resistência imediata avança em direção aos 3.819 e depois disso parada apenas em 3.836. Se perdido o suporte imediato nos 3.794 reverte a tendência no intraday, abrindo espaço para correção até os 3.785, sem grande importância e abaixo dele suporte de maior força nos 3.776


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