O mercado não vê intenções, só vê suas ações
É muito comum encontrar por todo canto profissionais que passam horas falando com orgulho sobre ideias de projetos nunca concretizadas, planos bons que caíram por terra, iniciativas impressionantes que não trouxeram nenhum impacto real para alguém.
Por mais interessante que pareça o papo, pouco daquilo reflete verdadeiramente as ações da pessoa. Quem teve contato com aqueles projetos, investiu nas ideias e nunca viu um pingo de retorno provavelmente tem um ponto de vista muito diferente da situação.
O empreendedorismo de palco
Da mesma forma que os marketeiros de palco convencem milhares de pessoas de que sabem a receita, o truque, a fórmula mágica para ganhar milhões de reais, profissionais que vivem de aparências, infelizmente, também conseguem convencer empresas e pessoas ao redor do mundo.
Esse “homem de negócios” não existe.
Ter um perfil no LinkedIn repleto de experiências que não conseguem ser comprovadas de forma alguma, sem nenhum contato, indicação ou exemplo já é um sinal de que possivelmente o profissional se apresenta mais por intenções do que por ações.
No início da carreira pode parecer esse o caminho: apresentar ideias para que sejam compradas e possam ser concretizadas. A verdade é que a maioria das pessoas que conseguem chegar em algum lugar são aquelas que batalham para tornar seus projetos reais por conta própria para, só então, ganhar certa visibilidade no mercado.
O que importa são nossas ações
Não importa o que você planejou fazer, os milhares de projetos que ficaram na gaveta, as ideias que nunca foram colocadas a prova. O que importa é o que você fez pelos outros no passado, o que importa é o que você faz hoje, as decisões que toma a partir de agora, no próximo minuto, e como isso se parece para o mundo.
A cada momento da vida, podemos escolher o tipo de pessoa que queremos ser no próximo minuto.Temos a oportunidade e o privilégio de escolher agir de maneira útil ou inútil, correta ou incorreta, nociva ou benéfica, criando consequências positivas ou negativas em nosso futuro.
O que importa é o que fazemos.