O Modelo Preditivo de Gestão de Projetos “morreu” ? Claro que não. Veja o que o PMI fez.

Muitos dizem que os Projetos baseados nos modelos de gestão preditivos (tradicionais/cascata) já é “coisa” do passado e que agora “tudo é ágil”.

É inegável que as abordagens ágeis são muito importantes (e produtivas) principalmente para determinados tipos de projetos como por exemplo no desenvolvimento de software. Mas os modelos chamados tradicionais de gerenciamento de projetos, aqueles que partem de uma abordagem de escopo previamente definido e que necessitam de prazos e custos antecipadamente estimados é e continuará sendo (muito) utilizado.

Não à toa que o PMI acaba de lançar o Process Groups – A Practice Guide, uma referência que replica exatamente os 5 Grupos de Processos e os 49 Processos que existem na Versão 6 do Guia PMBOK. Desta forma o PMI posiciona o Novo PMBOK 7ª edição como referência (master) como bastante foco para os 12 princípios e 8 domínios necessários para o Gerenciamento de Projetos, o Agile Practice Guide como fonte para abordagens ágeis e agora o Process Groups Practice Guide como referência para projetos preditivos.

O que muito temos visto no mercado para todos os tipos de projetos, sejam de tecnologia, engenharia e outros são abordagens que mesclam tanto o modelo tradicional (preditivo) de gestão juntamente com as boas práticas usadas em modelos ágeis. A esta mescla chamamos de Modelo Híbrido de Gerenciamento de Projetos.

Qual a sua opinião ?

Marcos Pires, PMP®