O Muiraquitã: Lendas Amazônicas.

O Muiraquitã: Lendas Amazônicas.

Realizar um circuito estadual ou municipal, com apresentações do espetáculo musical inédito - O Muiraquitã: Lendas Amazônicas (Infanto-Juvenil). O roteiro de Loly Nunes que também assina a direção, é inspirado em lendas afroindígenas originárias da região do Baixo Amazonas, no estado do Pará. A estreia etá prevista a partir de março do primeiro semestre de 2020. 

      A realização é uma iniciativa da Cia. Fanfarra Carioca, que em 2020 completará 35 anos de atuação artística no Rio de Janeiro e no Brasil. A companhia estreou em 1985 e venceu o prêmio INACEN de melhor espetáculo do ano, com a peça Bailei na curva, no Teatro Glauce Rocha. Desde então, a Fanfarra Carioca desenvolve uma pesquisa contínua no campo das Artes Cênicas, criando projetos com foco na cultura brasileira, valorizando a preservação do nosso rico patrimônio imaterial e iluminando a valiosa contribuição da nossa diversidade étnica.

     O espetáculo propõe um mergulho no universo mágico da Mitologia Amazônica, trazendo à luz o hibridismo que marca a construção do tecido cultural brasileiro, mesclando valores e crenças na diversidade étnica do país. Nessa perspectiva, o espetáculo O Muiraquitã será um encantador encontro com a alma popular brasileira, suas músicas, lendas, histórias e mitos.

     O roteiro também ressalta a importância da preservação do meio ambiente, a manutenção da floresta em pé e dos recursos naturais: a fauna e a flora, bem como as tradições culturais dos Povos da Floresta. Durante o decorrer do espetáculo o público terá também oportunidade de conhecer alguns alimentos, plantas, animais, costumes, expressões, festas populares, músicas e ritmos típicos da Região Amazônica.

     Assim, o espetáculo levará ao público juvenil de outras regiões brasileiras um acervo fascinante de conhecimentos sobre esse universo lendário, fabuloso e enriquecido pela miscigenação étnica e pela diversidade cultural dos povos que o formaram e que nele permanecem vivendo. A idealizadora do espetáculo considera que é uma necessidade sociocultural urgente aproximar nossas crianças e nossos jovens da Região Amazônica, que mantém uma brasilidade ainda tão forte, atuante e que tão poucos conhecem. A Amazônia é mais falada que conhecida. Se queremos a floresta em pé, não podemos ficar sentados. 

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