O papel da RAZOABILIDADE para IA Generativa no mundo Jurídico

Bom vamos lá,

Quem espera um texto com termos e palavras para o rito jurídico não será agora!

Mas quero provocar sobre a intervenção da IA na construção dos argumentos e contrapontos para as peças, onde nelas, temos o dever ético em ratificar as considerações dentro dos limites do universo das normas para trazer clareza e entendimento sobre a interpretação, argumentação e análise do caso concreto em questão, a ser apreciado pela Justiça, em suas instâncias.

Sou Aluno do Curso de Direito ou como antes falava-se Ciência Jurídica.

Como aluno e futuro jurista, não vislumbro com bons olhos a aplicação da IA GENERATIVA. Estamos tirando a ALMA da escrita, do pensar humano, do repensar e pensar novamente na defesa daquele argumento que encadeia uma fortaleza pela causa em questão.

A tal da praticidade, onde encurtamos os caminhos e robotizamos ainda mais as nossas falas e colocações, tirando do centro da questão, a grandeza do papel e da escrita.

A falta de limites entre o ser humano e a IA, se justifica pela RAZOABILIDADE, e assim vamos perdendo a nossa forma e identidade jurídica.

Onde vira linha de produção e nada mais, daqui há um tempo não muito distante, qual será o real papel do ADVOGADO (A) na representação dos direitos em prol da SOCIEDADE ?

Vejo um caminho onde e da forma como está indo, a Ciência Jurídica, não vai defender mais a sua identidade, o seu propósito.

Fico aqui pensando, como será a percepção de Vossa Excelência na apreciação de um processo, e pela sua altivez e maturidade já identificar de cara que falta o trato humano no texto, onde a lógica predominante é o algoritmo estabelecendo qual a melhor probabilidade matemática em que o discurso ali exposto, convença e conquiste pelo deferimento do pleito em análise.

Até onde é de fato o limite entre a IA e o aperfeiçoamento humano?