O paradoxal marketing de dados da próxima década
Na época em que eu estava na faculdade, em meados de 2007, o mercado ainda estava discutindo ações de marketing ainda muito antiga, nas quais os profissionais da área eram os protagonistas das vendas, eram eles os responsáveis por criar formas para que o consumidor sentisse a necessidade da compra e este (o consumidor) não participava em nada deste processo.
Mais de dez anos se passaram e os processos de marketing ficaram totalmente diferentes, fazendo com que os executivos do setor tivessem que se adaptar as demandas do mundo digital, incorporando métricas, análise de dados, ferramentas de BI para uma mensuração mais precisa dos resultados, fazendo com que o marketing na verdade seja um grande mecanismo processos automatizados e personalizados para chamar a atenção do cliente sobre um determinado produto ou serviço.
O que acontece e, somente agora está em evidência é que, com a inteligência artificial, tecnologia Blockchain, Big Data e novas tecnologias que ainda serão inventadas, todos os setores da economia terão de se adaptar e o marketing, que já vem de um processo de mudança não tão antigo assim, vai ter que novamente se reinventar e estar preparado para a nova era na qual o importante será o ser e não o ter.
Esse setor vai continuar utilizando as tecnologias a seu favor para ser cada vez mais preciso, gerar metas e trazer resultados. Porém, ele terá que resolver um paradoxo, ser cada vez mais digital e cada vez mais humano.
Li recentemente em um estudo da EY (Ernst Young) sobre tendências de consumo que, os consumidores vão ter cada vez mais controle dos seus dados e isso, traz um desafio para as empresas de como serão influenciadores se o consumidor está no controle agora? Outro detalhe é que a tecnologia no futuro, acabará resolvendo com base em estatísticas os processos de compras para os clientes e, a tendência do “menos é mais “ que tem ganhado força nos últimos anos com o surgimento do Uber e Airbnb, traz à tona um desafio grande em pensar como os consumidores se relacionarão com as marcas no futuro.
Acredito que o Itaú foi muito feliz em sua propaganda no final do ano, explorando que, por mais digital que as marcas sejam, elas precisam focar no ser humano. Afinal, os produtos e serviços irão mudar e os consumidores vão querer saber quem será capaz de mudar com eles.
Regional Key Account Executive
4 aMuito bom 👏🏼
Analista administrativo de vendas
4 aMuito bom!!!
Marketing e Vendas / Customer Service / Key Accounts / User Experience
4 aExcelente!