O peso da liderança na gestão.

O peso da liderança na gestão.

Amadores discutem estratégia, profissionais discutem logística.

A frase não é minha, nem recente. Foi cunhada por Carl Von Clawsewitz, estrategista e guru da arte militar no século XIX.

Dois séculos se passaram e o tema ganhou relevância e criticidade.

Em logística, o conceito de carregar, transportar, armazenar e distribuir evoluiu, dando origem ao supply chain management SCM, com ênfase ao novo foco: Agregar valor competitivo ao processo.

 Esta influência cresceu ao ponto de se tornar parte do processo de decisão de toda a cadeia produtiva e comercial, influenciando o desenho da estratégia à ser adotada por qualquer empresa. As pressões de demanda, dos custos e dos clientes, tornaram indispensável um incrível arsenal tecnológico: WMS, TMS, ERP, RF, etc.

 Mas - sempre tem um mas – esquecemos de um componente. O fator humano.

A atual complexidade não permite mais relegar a importância do engajamento das pessoas no processo, sob pena de falhas fatais. Assim, o ônus de garantir a eficácia do processo recai sobre os ombros da liderança.

Análises, gestão, planejamento e antecipação de possíveis falhas são atributos exclusivos de pessoas capacitadas para a tarefa, e não podem ser delegadas a sistemas nem a pessoas despreparadas.

 Carlos Sezões - Partner da Stanton Chase Portugal

Aponta com simplicidade e precisão os pontos de ação para estes líderes:

  • Mostrar a ligação entre Estratégia e Execução.
    Investir tempo em explicar a estratégia definida e como as várias tarefas/ iniciativas da equipe contribuem para o resultado global (como na velha história, "uma coisa é saber apenas que colocamos pedra sobre pedra, outra é saber que estamos construindo uma catedral");
  • Preparar os líderes do futuro.
    Um líder verdadeiro não cria seguidores, cria futuros líderes; se conseguir criar boas competências de liderança e gestão em alguns membros da sua equipe irá assegurar maior polivalência e autonomia; invista tempo para desenvolver competências, através de feedback e coaching constantes;
  • Aumentar seu network interno.
    Um líder não vive isolado com a sua equipe; no seio de uma organização, importa, estabelecer pontes com pessoas-chave (ex. os seus pares noutras áreas funcionais) de modo a ter processos de trabalho e decisão mais ágeis e maiores níveis de cooperação;
  • Reconhecer e criar uma cultura de celebração.
    O hábito mais simples: reconhecer o bom trabalho não custa nada e estimula o sentimento de pertença/ motivação de cada um. Já celebrar ,é um processo coletivo: envolva, mesmo nas pequenas vitórias, a sua equipe na celebração, isto trará reservas de energia adicionais para os desafios mais longos;


Trabalhoso? Sem dúvida. Mas, com estes hábitos bem trabalhados teremos, certamente, maiores níveis de eficiência (fazer bem), eficácia (fazer o que deve ser feito) e efetividade ( Provocar a transformação )

Ricardo Cunha trabalha na área de transportes e logística. Engenheiro Mecânico e administrador com mestrado em Administração, possui mais de 25 anos de experiência em empresas multinacionais e nacionais de grande porte, onde tem sido responsável por atividades de gestão comercial, operacional e custos. Reside atualmente no Rio de Janeiro ( RJ ).

É fundamental investir em treinamento em pessoas para poder alavancar o sucesso organizacional.

Henderson Carvalho

Analista de Projetos Senior - Instâncias Superiores na SKY Brasil

9 a

Perfeito Ricardo Cunha. O processo de sistematização de processos foi tão exacerbado que acabou por confundir-se com uma impossível automação ou robotização. O caminho para retomar a sintonia fina da liderança é voltar-se para a capacitação das pessoas envolvidas e valorização do fator humano.

Excelente material.

Valdeci Jose Rodrigues

Gerente de Planejamento na FORTLEV

9 a

Perfeito!

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