O poder de errar
Lembro-me como se fosse hoje de quase todos os erros que cometi ao longo da minha carreira. O facto de me recordar significa que errei poucas vezes? Que errei espalhafatosamente, de tal maneira que ficou gravado na memória? Ou simplesmente que custa tanto errar, que fica na memória?
O poder da lembrança de todos esses erros existe em mim, e em tantas pessoas, que procuram ser perfeccionistas. Lembram-se das entrevistas de emprego em que nos perguntavam o clássico "Qual é o seu maior defeito?" e invariavelmente, by the book, se respondia "sou muito perfeccionista". Como se isso fosse uma coisa boa. Não é exatamente assim. O perfeccionismo tem um lado bom, o de tentar fazer o melhor que conseguimos - e que, ainda assim, pode não ser suficiente - e o lado mau, de nos paralisar e levar a adiar tarefas, pelo receio de que não estejam ainda perfeitas.
Felizmente ao longo do tempo tive a sorte de me ser possível errar. Nem todos os locais de trabalho e nem todas as chefias são tolerantes aos erros do dia-a-dia. É certo que os erros me pareceram sempre muito maiores aos meus olhos, do que efectivamente o eram. A experiência diz-mo agora.
É também a experiência que me diz que todos esses erros valeram a pena. Pelos ensinamentos, por aprender a gerir a emoção de errar - o cair e levantar torna-se mais fácil à medida que aprendemos a acolchoar esses sentimentos - e a ser mais tolerante com os erros dos outros. Ninguém gostar de errar.
A maioria das pessoas tem brio no que faz, quer ser reconhecida e quer melhorar.
Colocar os olhos nos erros do passado permite-nos olhar em frente com a certeza que, pelo menos esses, não voltaremos a repetir. Faremos erros novos, diferentes, e aprenderemos com eles também.
A reflexão é esta e é especialmente dirigida a quem está a começar: errem muito.
Vão ser ainda mais fantásticos depois de errar.
Designer Multimédia na 10.digital | Criativo
4 aInvariavelmente, quanto mais se avança na carreira, mais se percebe a importância do erro. É quase sempre com a ocorrência do erro que marcamos, na nossa vida profissional, aquilo que não podemos voltar a fazer de negativo. É também através dele que ficamos mais alerta e, consequentemente, melhores no que fazemos. Ninguém quer errar, mas de tempos a tempos é inevitável. Até porque quanto mais arriscamos, mais sujeitos estamos a falhar. A verdadeira questão é como se recupera e ultrapassa o erro. É cada vez mais isso que define o bom profissional.
Key Account Manager ON Trade / Companhia Espirituosa
4 aGostei . Bom exemplo para os que estão a iniciar uma carreira . Beijinhos .
Diretora dos Serviços de Comunicação @ Eventuais
4 aUau 🤩