O poder que muitas vezes não vemos, sentimos ou ouvimos, mas todos nós temos!

Era mais uma manhã de quarta-feira . Todas as quartas pareciam assim - nem início da semana e nem final dela...bem no meio...blasé.

Gabriel, um profissional que atua na área de Recursos Humanos, sempre foi apaixonado pela ideia de contribuir para o crescimento das pessoas, promovendo o respeito, a diversidade e o aprendizado contínuo. Ele era muito feliz, porém em um determinado momento, um peso o acompanhava: o ambiente de trabalho, com sua rigidez e pouca abertura para inovação, parecia engessá-lo. Cada ideia nova esbarrava em muros burocráticos, cada proposta de mudança se dissolvia em reuniões que terminavam em novas reuniões...

Gabriel começou a questionar seu propósito. Sentia que sua experiência e suas habilidades estavam subutilizadas e que o ambiente não permitia criar o impacto que ele desejava. Com o passar dos meses, ele percebeu que essa frustração afetava sua motivação, o que só tornava os dias ainda mais pesados. No entanto, mesmo diante de tantas limitações, algo persistia em seu coração: o carinho e a preocupação genuína pelas pessoas ao seu redor.

Certo dia, ele encontrou-se no café com uma colega nova e talentosa que parecia aflita. Ao perguntá-la se estava bem, ela desabafou sobre a dificuldade de se adaptar àquele ambiente, o sentimento de insegurança e o medo de falhar. Gabriel compartilhou sua própria jornada e as formas que encontrava para se manter motivado. Falou sobre como o respeito e o apoio às pessoas ao seu redor lhe davam forças, mesmo em um ambiente adverso.

Aquela conversa tocou Gabriel. Ora, ele deixou de lado tudo o que sentia - e que também compartilhava de sentimentos semelhantes que a colega e percebeu que, embora a inovação formal talvez não fosse concreta, ele ainda podia fazer a diferença inspirando e apoiando os outros. Logo, ele se propôs a algo diferente: em vez de lutar contra o sistema, usaria suas forças para cultivar uma microcultura de aprendizado, confiança e inclusão, focando nas pessoas à sua volta. Começou a reservar momentos na agenda para mentorias informais, incentivando o potencial de cada colaborador, estimulando o desenvolvimento contínuo e valorizando suas perspectivas.

Com o tempo, pequenos frutos começaram a surgir. Os colegas que passavam por Gabriel se sentiam mais confiantes e seguros. A colega, que antes se via perdida, agora trazia ideias com mais coragem. E, ainda que as decisões finais nem sempre favorecessem as mudanças, ele começou a enxergar valor no impacto silencioso de suas ações. A cultura da empresa podia ser rígida, mas sua dedicação às pessoas era um espaço onde ele podia exercer sua própria forma de inovação.

Isso fez com que, não somente sua equipe mas todos que convivessem próximo a ele, ficassem mais unidos e dispostos. Feedbacks diretos e indiretos ocorreram e foi ai que ele entendeu: mesmo quando as condições parecem nos limitar, há sempre algo que podemos construir. E que ele devia continuar...não podia parar!

Ele havia encontrado uma nova forma de criar, de inovar, não com processos ou ferramentas, mas com pessoas. E para elas, também!

E assim, Gabriel parou de se sentir preso. Em vez disso, viu-se como alguém que podia transformar, fazer a diferença, mesmo que aos poucos, no ambiente ao seu redor. 

Ao reconhecer o poder das pequenas vitórias e o impacto de seu papel, podemos redescobrir o sentido de nossa jornada.

Quem conhece um Gabriel?

Quem já não se sentiu como ele?

Antes de olharmos para as conquistas e reconhecimentos, precisamos entender e significar o verdadeiro propósito de tudo isso. E se/quando for necessário, resignificar pensamentos e ações. Afinal, não adianta fazer uma viagem pensando em cada detalhe, planejando cada movimento, sem ao menos apreciar a vista de cada momento!

Não podemos desencantar...não podemos parar...espero que você que esteja lendo isso, reflita e faça um de/para com sua vida...com sua jornada, entenda e saiba que devemos sempre #ContinuarANadar.

#NamasDia