O problema da cisão entre Afeto e Cognição no contexto do ensino- aprendizagem

Segundo Vygotsky , a lógica dualista do isso ou aquilo, impedia avanços efetivos na explicação do fenômeno emocional, deixando escapar a estrutura da atividade na qual a emoção cumpre diferentes funções, ou seja, o anistoricismo se coloca como traço central da teoria organicista-cartesiana, não obstante, seus proponentes visavam encontrar a partir dela a chave da explicação histórica das emoções, sendo assim, ao ler este excerto, concebi que o ser humano não pode ser inteiramente emocional ou integralmente racional, pois a sua afetividade proferirá em um achismo infundado, resultando não somente em um desgosto afetivo para com o outro mas também consigo.

É necessário que haja conhecimento nas relações afetivas sendo elas positivas ou negativas, entre o sujeito que conhece ao objeto a ser conhecido, pois se não há conhecimento dentro deste implexo-labiríntico, a afetividade se perderá no caos da interacionalidade e intencionalidade. Ao enriquecer a cognição, a afetividade será adquirida na relação entre o docente e o discente.

Não se estima se não conhece e se não conhece não se afetiva.

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