O quanto pior, melhor! Não é o melhor para mim!

Estava lembrando ainda pouco que de 1985 até a implantação do Plano Real, que se deu em 1994, nós vivemos momentos de muita angústia, desacertos e para alguns de desespero. A economia brasileira não dava certo! Foram anos de penúria, empresas falindo, comércio estagnado, muitos desempregados e desesperançados.

Curioso como a história se repete, será mesmo?

Antes do real tivemos seis anos de um governo pavoroso, governo Sarney, na sequência elegemos o salvador da pátria, Fernando Collor, que passou pelo processo de impeachment, assumindo, seu vice, o Itamar Franco, que deu início a algumas ações que levaram ao Plano Real. Na sequência elegemos Fernando Henrique e Lula e foram anos de “prosperidade”, com pequenos períodos de exceções.

Tivemos recentemente um outro impeachment, depois de seis anos de aberração econômica, alguém tentou realizar ações que trouxessem de volta o crescimento e a diminuição do desemprego, porém não tinha a integridade do Itamar. Anos de penúria, empresas falindo, comércio estagnado, muitos desempregados e desesperançados. Elegemos então um deputado, que mesmo cinco meses depois de ter assumido a presidência, ainda não caiu a "sua ficha" de que não pode mais agir como antes, que não está mais na tribuna e que não pode mais falar o que lhe vem a mente. O preço do cargo é abrir mão de si e agir em prol de toda a sociedade.

Por outro lado, tenho a impressão de que os três Poderes não estão unidos no ideal comum de proporcionar as melhores condições a nação brasileira. A sensação é de que cada poder um puxa para lados opostos ao seu. Precisamos colocar as contas nos trilhos, estabelecer a ordem e gerar as condições para o crescimento.

O papel da imprensa é o de auxiliar a população, que sozinha não enxergaria desvios de propósitos, a fiscalizar os poderes, porém com responsabilidade sem promover o caos com manchetes de meias frases, tiradas de contextos, sem expor o contexto. Não pode ser tendencioso. O quanto pior melhor, não é o melhor para nossa população!

Gostaria muito de acreditar que a história se repetiria, contudo, por mais otimista que eu seja, não percebo o cenário e condições favoráveis. E mesmo que as reformas "da nova previdência" e a "tributária" sejam aprovadas este ano, 2019 já é um ano perdido para os empresários e comerciantes falidos e para os muitos desempregados e desalentados.

Quero acreditar que será melhor!

Fausto Meira - Geógrafo, profissional de Marketing e Comunicação.


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