O que é Custo Fixo X Variável
No momento da formação dos preços de venda dos seus produtos, diversas variáveis devem ser levadas em consideração.
Posto que o faturamento final deve ser suficiente para não só reaver o capital investido, como também ter uma margem de lucro, formar o preço ideal é primordial.
Dessa forma, uma das variáveis que deve ser observada é o custo total que você tem com a sua empresa.
Mas não apenas observar os valores, como também compreendê-los e saber manuseá-los.
Por isso, o assunto de hoje é a diferença entre custo fixo e variável, para que você saiba como calcular o seu PV para não ter prejuízos.
O que é custo fixo
Em síntese, custo fixo são os valores que se repetem todos os meses, independentemente das suas vendas.
Isto é, todos aqueles gastos que devem ser arcados, ainda que você não tenha efetuado nenhuma venda em determinado mês.
Por exemplo, temos: aluguel, domínio, IPTU, Luz, água, telefone, contabilidade, e demais custos que sempre fazem parte da sua folha.
Ademais, custo fixo não necessariamente significa que será o mesmo valor todos os meses, visto que muitos desses custos sofrem pequenas variações, como por exemplo, a conta de luz que é calculada conforme o consumo.
O que é custo variável
Em resumo, é o oposto do custo fixo, ou seja, são os gastos diretamente relacionados com as vendas realizadas naquele mês.
Assim, dois exemplos simples são: comissões da equipe de vendas e taxas da máquina de cartão de crédito.
De conformidade com o segundo exemplo, a taxa da máquina de cartão aumenta ou diminui de acordo com o número de vendas realizadas por essa modalidade de pagamento.
Por que devo separar os dois?
A princípio, a separação dos diferentes tipos de custos pode parecer desnecessária, visto que são todos gastos.
Porém, na hora de formar o PV dos produtos, deve-se somar a margem aos custos variáveis.
Isto é, tudo o que for despesa variável deve ser embutido ao valor na margem e, assim, ao valor final do produto.
Por exemplo, vendas efetuadas com a máquina de cartão são sujeitas a uma taxa, supondo, de 3%.
Logo, essa porcentagem deve ser acrescida ao valor final pago pelo cliente, para que a margem não sofra impacto.
Todavia, uma vez que você possua outras formas de pagamento, esse acréscimo deve ser submetido à Analise Média Moderada.
Ou seja, digamos que, em média, metade das suas vendas são realizadas em dinheiro, ao passo que a outra metade é vendida pelo cartão.
Então, os produtos devem ser acrescidos de 50% do valor da taxa, ou seja 1,5%, para que contemple fielmente esse custo variável.
Formação de preço de venda
Uma vez que você tenha a relação de todos os seus custos variáveis, analise os parâmetros de cada um dentro da realidade da sua empresa e então incorpore esse valor à margem.
Por exemplo, se a margem em questão for de 30%, houver comissão de 1,5 e taxas da máquina de cartão de igualmente 1,5, devem-se somar as porcentagens.
Assim: 30% + 1,5 + 1,5 = 33% de margem final.
Dessa forma, os custos variáveis são cobertos e o impacto sobre a margem é mínimo, assegurando o seu lucro, ainda que o valor final do produto não fique muito alto.
Por fim, esperamos ter ajudado com mais essa dica. A fim de saber sobre esse e outros assuntos, não deixe de explorar nosso conteúdo. Se acaso tenha dúvidas ou sugestões, deixe-nos uma mensagem. Então até a próxima!
Site: www.simtax.com.br
Telefone: (11) 5096-6600
WhatsApp: (11) 97543-4715
E-mail: comercial@simtax.com.br