O que é essencial? Reflexão!
“O essencial é invisível aos olhos” frase lendária do escritor Antoine de Saint-Exupéry, nascido na França, país conhecido por seus museus, sua culinária e perfumes, onde escreveu o famoso livro “O Pequeno Príncipe”, que aparentemente parece uma estória infantil, mas que na realidade trás grandes conceitos humanos sobre convivência social, debatido há séculos pela religião, lançado em um livro de simples leitura com uma profundidade incrível, recomendado a qualquer faixa etária, principalmente aos adultos.
Por que estou falando desse livro? Porque percebi lendo-o e assistindo o filme, que se diga de passagem vale muito à pena, que passamos da infância a fase adulta esquecendo quem somos, para que estamos na Terra e para onde vamos. Quero dizer, vivemos o presente, pensando no futuro e chorando o passado, em busca de algo que não sabemos o que é exatamente.
Digo, buscamos conforto, dinheiro, poder, aplausos, atenção, e com isso vivemos no individualismo social, representado pelo livro como o pequeno príncipe que vive em um mundo que somente habita ele e uma rosa. Inconformado, sai em busca do desconhecido e acaba encontrando diversos fatores e personagens, dentre eles um rei, um contador, um vaidoso, uma raposa e o aviador solitário (que é o autor), cada um vivendo em seu próprio mundo, sem se importar com o próximo, como um zumbi em busca do que acham essencial, traduzido pelo dinheiro, poder, vaidades do mundo, e esquecem que o essencial é invisível aos olhos. Nessa tentativa de demonstrar ao público leitor, o autor traduz conceitos sociais em frases de efeito, como: “O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção. Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.”
O livro foi escrito em 1943 em plena segunda guerra mundial, onde cada país vivia em seu próprio mundo, sempre em busca do que achava essencial, destruindo uns aos outros, vivendo o individualismo.
É espetacular como o autor consegue demonstrar que a realidade transcende a visão, que o amor é o caminho, que devemos viver o “nós” e menos o “eu”.
Assim, escrevo essa resenha para dizer que acredito no futuro mais amoroso, tolerante, paciente, educado, e o que é realmente essencial se torne “visível” aos olhos.