O QUE É O RISCO CAMBIAL?

O QUE É O RISCO CAMBIAL?

Pode-se entender por risco cambial a possibilidade das taxas de câmbio entre moedas dos países exportadores e importadores se moverem adversamente entre a data da cotação e a data da liquidação de um negócio. Ou a possibilidade de uma perda ou de um ganho resultante de uma variação nas taxas de câmbio entre moedas.

A seguir veremos alguns tipos de Riscos Cambiais:

• Risco da Exposição: dada uma visão particular ou previsão, procura-se determinar em que medida o fluxo de caixa será afetado;
• Risco de Previsão: avalia a probabilidade de oscilação da taxa no período do negócio para que se possa ter uma noção da cobertura do mesmo;
• Risco de Mercado e de Transação: considera os riscos ligados a cada mercado em particular e a probabilidade de uma transação não decorrer como o esperado;
• Risco do Sistema: considera as lacunas ou fraquezas do sistema de gestão da exposição aos riscos na empresa.

A quem afeta o risco cambial?

As empresas que trabalham com divisas estrangeiras, deverão preocupar-se com a gestão eficiente do risco cambial. Essas empresas esperam do Governo - por meio da Política Cambial – esclarecimentos dos riscos que correm nesse mercado. A partir do momento em que a empresa está ciente, ela assume os riscos e sabe que estará vulnerável a fatores externos, os quais fogem ao controle da gestão interna da mesma. Também cabe à empresa um minucioso planejamento para alcançar a minimização dos custos, bem como a maximização dos ganhos, determinando qual margem do fluxo de caixa estará vinculado à taxa cambial.

Risco cambial e as empresas

Algumas medidas podem afetar diretamente as empresas que operam com o risco cambial, são elas:

a) Decréscimo nas taxas de câmbio

O decréscimo nas taxas de câmbio torna a moeda nacional mais barata face às restantes. A desvalorização da moeda tem um efeito benéfico sobre as exportações, que se tornam mais competitivas. Consequentemente, tem um efeito nefasto sobre as importações. Funciona como instrumento corretor de desequilíbrios da balança de pagamentos. Se um Estado não produz um determinado bem essencial, a sua importação não diminui face às alterações das taxas de câmbio.

É preciso ter em conta que, em longo prazo, em Estados com elevada dependência das importações, a descida das taxas de câmbio é geradora de inflação.

Eduardo Velho

JF Trust Gestora de Recursos

8 a

Caro Faustino. Ótimo tema e a contribuição é excelente pela dinâmica recente do mercado financeiro internacional

Walter Pacheco

Chief Executive Officer at BODIVA-BOLSA DE DÍVIDA E VALORES DE ANGOLA

8 a

Caríssimo, Obrigado pela contribuição! É uma brilhante iniciativa esta a sua! A sociedade precisa deste tipo de iniciativas. Permita-me algumas notas: 1. Assumo que não é uma nota para as empresas. Se assim for, retiro o que vou dizer: O risco cambial não afecta somente as empresas. O Stock da dívida angolana é denominada em moeda estrangeira (Externa e 10% da interna) ou indexada à moeda estrangeira (70 % da interna). Neste sentido, uma desvalorização cambial teria um impacto sobre o stock da dívida em moeda nacional e, consequentemente, sobre a solvabilidade do próprio estado. 2. Sendo o dólar a moeda mais forte, a cotação é dólar por kwanza (USD\AOA). Assim, um decréscimo da taxa de câmbio seria considerada uma valorização do kwanza. Por exemplo, a taxa de câmbio passa de 170 para 100 (decréscimo = valorização). Excelente iniciativa!!!

Nicolau Lunda

Humble is the human serving a successful person and humility won any obstacle.

8 a

A minha contribuição consiste no seguinte: As empresas que trabalham com divisas estrangeiras, deverão preocupar-se com a gestão eficiente do risco cambial. Essas empresas esperam do Governo - por meio da Política Cambial – esclarecimentos dos riscos que correm nesse mercado. A partir do momento em que a empresa está ciente, ela assume os riscos e sabe que estará vulnerável a fatores externos, os quais fogem ao controle da gestão interna da mesma. Também cabe à empresa um minucioso planejamento para alcançar a minimização dos custos, bem como a maximização dos ganhos, determinando qual margem do fluxo de caixa estará vinculado à taxa cambial.

Casimiro Pena

Técnico de mecânica maquinas e motores

8 a

I want to work brother

Cláudio Cabige

Mestrando| Head Of Credit Department, OCPCA member

8 a

a ciência ao serviço das sociedades.

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