O QUE É UM ESTUDO DE CASO?

Bem, vamos mudar um pouco de assunto. Vamos parar um pouco com o GMAT e os applications. Vamos elaborar um texto aqui que dará uma idéia de como será seus primeiros meses no MBA Internacional.

CASE STUDY – COMO LER, DISCUTIR E ESCREVER CASOS PERSUASIVOS.

Nossos alunos do curso de GMAT e os candidatos que utilizam nossos serviços de consultoria de aplicação estão preocupados com coisas que irão definir suas aceitações nas escolas de negócios e, se estudarem o suficiente, serão aceitos nas escolas desejadas, pois a MBA House tem 100% de índice de aprovação para quem estuda conosco uma média de 10 meses entre GMAT e compilação dos applications.

O caso é que, quando ele entra numa business school, ele certamente nunca se deparou antes com o ensino e o aprendizado baseado em case method. Será a primeira vez que ele passará por isso. Hoje iremos falar sobre isso.
Ademais, a MBA House lançará em breve seu curso de case method para nossos alunos cobrindo a lacuna existente entre a preparação ara ser aceito e o MBA na realidade e também para o exercício prévio da língua inglesa no speaking e principalmente no writing, algo que o estudo do GMAT e do Toefl, testes bem técnico, não permitem.

Vamos lá :

A maioria dos estudos que tivemos desde a infância se baseiam em livros texto e leitura do professor com pouca discussão e respostas prévias e bem definidas. Um case se apresenta de forma bem diferente : ele é direto na narrativa, sem um ponto específico e sem respostas pré definidas. Muitas vezes, os alunos novatos de MBA ficam totalmente perdidos no que fazer com os cases.
Gosto muito de uma frase de Vivianne Wright (NYU career coach & Harvard Master Degree) que diz que um case “é uma fotografia de uma empresa que considera determinada situação num determinado momento”.
Como se tirássemos uma foto do RH de uma empresa em um momento de crise por processos trabalhistas e precisássemos analisar a postura do diretor de RH em relação aos setor jurídico da empresa. Pois é, um momento, poucas pessoas, infinitas opções.

O case é um ponto de partida para discussão e mesmo concluído deverá ser foco de uma ação conjunta que terá ajustes, correções, onde não existe certo ou errado, mas sim risco e perspicácia, estratégia e liderança, cooperação e intuição.

A discussão de um case em uma sala de MBA utiliza o método socrático, onde a discussão ocorre através da elaboração de perguntas . Você será obrigado a dar e ouvir opiniões e isso pode ser extremamente intimidados para alguns.
No final, você irá escrever suas opiniões finais para quem um expert leia e verifique se você contribuiu e entendeu de forma relevante e eficiente o case e a partir daí teria condições de lidar com ele na prática.

Lembre-se, nada existe se não for colocado em prática por mais frutífera e intelectual que sejam as discussões sobre  tema.

CONHECIMENTOS DESENVOLVIDOS NOS CASE STUDIES

Não há personalidade específica nem experiência prévia que te situe melhor ou pior numa classe baseada em case study. Muitos candidatos a MBA pensam que precisam de anos de experiência profissional para aproveitarem melhor um MBA, pois terão mais vivência com soluções de problemas prático num sistema de tentativa e erro que, uma vez solucionado, agora possui ua resposta e essa resposta tornou-se um padrão de como agir e assim ele passaria mais confiança aos colegas e contribuiria melhor para a classe e receberia de volta o mesmo.
Alunos inexperientes contribuem tão eficazmente quanto os alunos experientes, pois o case study parte da imaginação e do “drama” que é necessário para antes abrir o leque de opiniões e opções sobre o tema. Todos podem contribuir e muito para o case.

Dois pontos são importantes e devem ser desenvolvidos numa classe baseada em case study :

1. Ser capaz de analisar e reconhecer os pontos chave do case formulando perguntas que levem a todos a pontos comuns em relação aos pontos chave do case. Problemas e incertezas são, geralmente, os pontos chave a serem analisados.
2. Alunos devem ser capazes de se comunicar com efetividade o que estão pensando. Veja, isso não significa ser expert na língua inglesa.

Portanto, através de conceitos de negócios você deve ser capaz de analisar, questionar e comunicar com efetividade o case e o estudo de cases depende disto. Conceitos de macroeconomia, marketing, liderança, comportamento, cultura e muitos outros serão trocados de maneia formal e informal pelos alunos. Realmente é um método rico e muito inclusivo.

Ao tutor ou professor cabe organizar os pensamentos e servir como orientador da discussão sem ser a palavra final ou ter uma única resposta.

Atenha-se ao fato de que você deve se comunicar de forma concisa para aumentar a eficiência e permitir outras conclusões que irão enriquecer a discussão. Parta do princípio que a meta é o entendimento do caso acima de uma conclusão final e única. Procure subsidiar você e seus colegas desse entendimento da tal fotografia do case.

No estudo de caso os alunos são também produtores de conhecimento, juntamente com o professor, então, antes de mais nada, estude bem o case e procure formular perguntas a respeito que ajudarão seus colegas a entende-lo.
Você estuda o case como se fosse dar uma aula sobre ele, mas sem o formato de lecture, onde um expert descarrega um enorme conhecimento em pouco tempo baseado em livros texto, mas não fomenta a prática em sala de aula e tampouco a discussão.

ESCRITA E PERSUASÃO

Muita gente simplesmente não sabe se expressar. É muito comum nas empresas a comunicação ser transmitida depois que a diretoria toma decisões e simplesmente comunica de forma sistemática o que foi decidido.
Nesta sistemática, colocamos uma carga muito grande nos colaboradores que se vêem solitários como se estivessem fazendo uma prova com nota para apresentar a essa diretoria sem o direito de tentar se comunicar com a própria para entender melhor o conceito chave do que está sendo pedido. A comunicação é crucial e começa sempre com uma boa escrita. A boa escrita, em minha modesta opinião só advém de dois fatores : leitura e pensamento crítico.

Os alunos de MBA chegam nos primeiros meses com pouca prática de escrita, portanto, pouca prática de pensamento crítico, gerenciamento de questões e discussão para evidenciar o fluxo de ações e soluções. O case study necessita que você escreva.

“What Corporate America Cannot Build : A Sentence” – New York Times
( The case handbook – Harvard Business Press).

A globalização de pensamentos e negócios e a comunicação através da internet e da mídia social tornou urgente a comunicação efetiva e rápida.
Você não precisa mais marcar reuniões a quilômetros de distância para passar duas horas em um almoço que permitiu a você dias de preparo para tal e também vai resultar em um outcome repleto de correções e longevo.
A cultura da comunicação mudou e seu pensamento crítico sobre os negócios também deve mudar.

Persuasão é a arte de convencer alguém a agir de um certo modo que seja direcionado pela sua argumentação crítica e organização de idéias. A ação desejada só vem depois de argumentação e persuasão. Você se torna, antes de tudo, um negociador estudando cases.
Num estudo de caso de 20 pessoas podemos trabalhar com 20 opiniões diferentes, mas para agir temos que chegar a um senso comum e é isso que desejamos. Isto acontece através da persuasão que, além do agente que tentar cooptar membros para suas idéias, também necessita que as pessoas cedam aos argumentos muitas vezes abandonando os próprios, ou seja, totalmente colaborativo.

As pessoas mais acadêmicas tendem a persuadir pela lógica, mas em negócios acredito que a melhor forma de persuasão é pelo pensamento crítico, ou seja, aquele que usa mais a intuição e chega a um ponto de ação sem a necessidade prévia de um caminho definido e aprovado. É necessário correr riscos.

Geralmente, gerentes tendem a pensar de maneira mais lógica, pois não podem ficar testando métodos. Isso encarece muitas vezes as ações. O gerente também lida melhor com pessoas que orientam-se mais pela razão do que pela emoção pelos mesmo motivo supra citado.

O melhor fator, penso eu, portanto é a análise dos argumentos sob uma série de pensamentos lógicos que denotam inferências que levam a um pensamento crítico em um meio colaborativo, dinâmico e com tempo limitado e determinado para chegar-se a um senso comum e assim partir para a ação.

O QUE É UM CASO ENTÃO ?

Numa classe de estudo de caso, professor e alunos atuam diferentemente, porém dependem mais um dos outros do que em qualquer outro caso clássico de estudo e ensino. Os professores continuam sendo os mais estudiosos de tais casos apresentados com mais horas de bagagem e agindo como reguladores e orientadores da classe, porém os professores permitem que você também produza conteúdo e que mistura suas informações com a dos colegas e dele mesmo para modificar o que foi argumentado, estudado, analisado e concluído. Só assim estreamos prontos para escrever o método e partirmos para a ação.

A função máxima do professor no estudo de caso é a de perguntar a coisa certa na hora certa, mas não colocar um conhecimento final. Prover feedback das respostas ou argumentações dos alunos e sustentar um ambiente de discussão franca e aberta sem perder o controle do tempo. O tempo não é ilimitado para nós mortais.

Bem, por hora é só.

A MBA House está lançando um curso de inglês baseado em estudos de caso, onde, além de você trabalhar os 4 pontos do estudo da língua (reading, listening, speaking & writing) você estuda dois cases por mês com profissionais do mercado e que saíram das melhores business schools do Mundo.

Se você está interessado em participar, por favor, entre em nosso site e vá ate a página contato, preencha com o assunto MBA House case study course que mandaremos a você todas as formações :

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