O que aprendi em Stanford para tomar melhores decisões

nossa rotina é composta pelo resultado de uma série de decisões... algumas triviais, outras mais decisivas. No ambiente empresarial, a tomada de importantes decisões faz parte das atribuições de todo líder. O fato é que: não importa o que você faça. Tomar decisões é consequência de uma existência dotada de consciência e capacidade.

devido a sua importância, há pessoas que estudam o processo da tomada de decisão 📚 Mas, e você, como toma decisões? Seu processo decisório é mais racional ou emocional? 🧠/❤️

na nossa sociedade, há uma hipervalorização das decisões racionais. Devemos isso a pouca leitura sobre a retórica aristotélica? Talvez. Mas recentemente eu aprendi umas coisas num programa de negócios de Stanford (Neuroscience and the connection to exemplary leadership) que me deixaram segura para ser emocionada (e, claro, para emocionar as pessoas) 💝

FORA DA CAIXA 📦🏃

embora traga diversos vieses para a decisão, para se conectar com o auditório e encontrar estímulo para executar o que foi decidido com confiança, a emoção é um benefício que não dá para abrir mão 🦹

a tomada de decisão seria composta por 3 elementos:

D = E + Vb + Vp

E – emoção

Vb – valor derivado dos benefícios/proposta de valor

Vp – preço

quanto mais importante for a decisão, maior deve ser o grau de emoção; quanto maior for o grau do conflito, maior deve ser o grau de emoção. O negócio ser B2C ou B2B não seria um fator decisivo. Em verdade, as decisões em negócios B2B exigem mais emoção devido à importância das decisões, estando nesse fator a relevância para decidibilidade.

❤️ a emoção pode beneficiar ou prejudicar a tomada de decisão, a depender de onde você a coloca no processo decisório. Por isso, aprender a estruturar o processo de decisão é uma importante ferramenta! Esse processo seria estruturado em 3 fases:

• Fase anterior à decisão (due diligence phase): momento em que os valores são convertidos em números, usando critérios pré-determinados. Depois de definir os critérios ✅, estabelecer um peso para cada um e fazer due diligence deles, extraindo quais as opções viáveis com o mesmo peso;

Ex: para comprar um curso, é possível utilizar como critérios a relevância da instituição de ensino, o preço, a metodologia… você pode estabelecer que a “relevância” vale 50 pts, o “preço” e a “metodologia” valem 25 pts cada um. A soma dos pontos indicará as opções mais viáveis.

• Fase da decisão: diante de opções igualmente viáveis, normalmente, as pessoas adiam a decisão, esperando obter mais dados. No entanto, o ideal seria (1) fixar um prazo ⏱️; (2) adotar regras para a decisão final (como uma votação ou até jogar uma moeda pra cima)📜;

Ex: diante de duas opções igualmente viáveis, você pode pedir para que pessoas envolvidas no projeto elenquem qualidades e defeitos das opções viáveis, deixando um prazo para você conseguir oxigenar essas informações. Se a decisão não fluir, você pode até fazer um sorteio.

• Fase posterior à decisão: uma vez tomada a decisão, imagine o sucesso. Preencha seu cérebro com essa imagem 😏

o mundo é cheio de ambiguidades e de vieses, sendo impossível criar um método perfeito para tomar as decisões certas. Apenas tome a decisão e faça com que seja a decisão certa! Para isso, você precisa estar confiante sobre ela.

E SE A CAIXA FOSSE SUA? 📦🦹

aplique essa metodologia (sugiro desenhá-la num papel - ou adotar outra técnica - para garantir a compreensão) para tomar uma decisão e me conta aqui embaixo se foi útil! 😎