O que o conhecimento do cérebro tem a ver com seu negócio?
No mundo inteiro empresas e empresários estão se deparando com a mesma realidade:
Não é possível ter sucesso sem modificar o comportamento dos seus funcionários diariamente !
Sabemos que o trabalho é uma transação econômica —horas de dedicação em troca de salário—, mas para o cérebro o ambiente profissional é um sistema social. Da mesma forma que os predadores estão programados para reagir diante da caça, o cérebro humano está conectado de modo a responder às ameaças sociais como se sua existência dependesse disso. Basicamente, para o cérebro não há diferença entre ser condenado ao ostracismo e ter fome.
As pessoas não podem ser criativas, trabalhar em harmonia com sua equipe ou tomar decisões acertadas quando seu sistema de defesa está em alerta. Para lidar com o estresse, o cérebro consome oxigênio e glicose destinados à função da memória recente, que processa novas informações e idéias. Tal procedimento resulta em deterioração do pensamento analítico, diminuição da capacidade de resolver problemas e queda de criatividade.
Hoje, a ciência nos ensina que a bifurcação entre a lógica e a emoção não é bem definida. Há valor de negócio à espreita no horizonte do que parece ser irracional. Pense na intensa devoção das equipes que fundaram o vale do silício. Pense na da cultura que rodeia empresas icônicas como a Harley-Davidson. Pense na paixão dos fãs da Apple que acampam durante a noite para serem os primeiros na fila para comprar um novo produto.
"O problema é que a maioria do que consideramos ser determinado racionalmente não é. Visualizadas a partir da lente da ciência do cérebro, as emoções são atalhos elegantes que nos permitem classificar padrões neurais armazenados implicitamente (ou seja, fora de consciência) e gerar sentimentos que nos guiam na direção ou contra uma ação. Sem emoção, nós somos biologicamente incapazes de tomar decisões. Lógica é, muitas vezes, a última etapa do processo. O cérebro intelectual consciente entra em cena para produzir uma história racional para justificar os impulsos gerados no canto obscuro da mente inconsciente." Janet Crawford M.A.
A maioria dos neurocientistas concorda que mais de 90% do nosso comportamento é gerado fora da consciência. Nós somos mais escravos de nossa biologia do que imaginamos. Nós viemos "pré-carregados" com uma profunda programação, gerada a partir de uma história evolutiva tribal nas planícies da África. Nosso DNA nos faz desconfiar de estranhos e aqueles que são "diferentes" de nós. Nós parecemos muito com nossos primos primatas, quando se trata de comportamentos de busca de status. Demonstrações de poder como bater nosso peito provoca picos de testosterona, traduzindo-se em aumento da confiança. Um toque suave estimula nosso sistema de ocitocina, reforçando o sentimento de confiança. Estes são apenas alguns exemplos de um vasto repertório de influências comportamentais inconscientes. O ponto é que as pessoas agem sobre esses sentimentos de empatia, confiança, desconfiança, etc e vão encontrar maneiras endossar suas experiências com dados que as validem.
Líderes e donos de empresas que compreendem a influência da programação biológica, e sabem trabalhar com essa ferramenta, possuem uma vantagem enorme. Como empresários e economistas sempre nos esforçamos para sermos melhores, mais rápidos e encontrar meios de produção mais baratos de e buscar maior produtividade de nossos funcionários através de uma liderança eficaz e supervisão. Eles se utilizam da neurociencia para encontrar respostas a perguntas como:
Como podemos influenciar nosso "cérebro corporativo"?
Capitalizar/investir no cérebro?
Tomar a melhor decisão?
Encontrar "teclas eficientes" de produtividade no no cérebro?
Incentivar o cérebro criativo e ético?
A maneira que nossos cérebros interagem com nosso ambiente é fundamental para aplicar a neurociência no local de trabalho. Um ambiente físico caótico e cheio de gente tumultua o pensamento das pessoas.Ter outros observando seu trabalho é ótimo para tipos simples de produtividade e terrível para tarefas mais complexas. Por isso adequar o meio ambiente é crucial.
Não podemos esquecer que trabalhamos também em um ambiente virtual, através do qual nós interagimos com outras pessoas via smartphones e computadores. A neurociência pode ser usada para configurar essa interação de forma mais produtiva, em suma, fazer seu ambiente físico e virtual psicologicamente produtivo para todos.
A maioria dos executivos e líderes sabem que uma liderança mais eficaz depende de melhores relacionamentos e de como abordar uma pessoa a fim de motivar e inspirar a ele ou ela. Porém não tem tempo para aplicar seus conhecimentos, pelo menos não de forma consistente. Muitas questões e desafios distraem sua atenção no dia a dia corporativo, o que faz com que foquem menos nas pessoas e mais nos "problemas". Como entram em um modo mais defensivo ou foco de pensamento, em geral se fecham para os outros.
As descobertas discutidas acima são excitantes, mas eles são apenas um começo. Mas o futuro é pródigo e quem não embarcar nesse trem enquanto ainda esta na estação inicial vai perder "milhas de vantagem" quando a neurociencia for implantada como prática corporativa indispensável para o crescimento.
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9 aMuito interessante !!!
PSICANALISTA
9 aCOMO SEMPRE PETER , MUITO PERTINENTE TUDO O QUE DISSE !!! ACREDITO NISSO !!! MAIS UMA VEZ PARABÉNS !!! QUANDO VEM AO BRASIL FAZER ALGUMA PALESTRA ??? AVISE OK ??? BJS ALICE M. S. BITTENCOURT